Para CNI, dólar deveria valer pelo menos R$ 2,40
O presidente da CNI, Robson Andrade, disse que a entidade tem um estudo com base no câmbio de 2005 que sugere que, hoje, o dólar deveria estar sendo cotado a R$ 2,47
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2012 às 13h45.
São Paulo - A taxa de câmbio poderia chegar a pelo menos R$ 2,40 por dólar, disse nesta sexta-feira ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade. A afirmação foi feita pelo executivo ao receber o ministro para a composição da mesa da 32ª Reunião do Fórum Nacional da Indústria, realizado pela confederação.
Após a saída do ministro, Andrade disse aos jornalistas que a entidade tem um estudo com base no câmbio de 2005 que sugere que, hoje, o dólar deveria estar sendo cotado a R$ 2,47. Sobre afirmação de Mantega, de que o dólar acima de R$ 2,00 veio para ficar, o presidente da CNI disse ser considerar positivo.
Andrade começou seu discurso elogiando o ministro, dizendo que o setor reconhece o esforço do governo na adoção de medidas que beneficiam a indústria e se colocando à disposição do governo para auxiliar em futuras ações e para continuar a apoiar as atitudes já em discussão no âmbito do governo.
Ele disse ainda para Mantega que a redução da tarifa de energia elétrica - de até 28% para a indústria e de cerca de 16% para o consumidor residencial - vai trazer benefícios para toda a sociedade. Mas em seguida provocou o ministro, alegando que o patamar do câmbio ainda não é o ideal para o bom desempenho da atividade industrial.
"Quando o câmbio estava em R$ 1,60, nós pedimos que fosse para R$ 2,00. Agora tem empresário que fala em até R$ 3,00. Mas poderia chegar em R$ 2,40, mais ou menos", disse Andrade para o ministro.
"Reconhecemos as medidas que o governo vem tomando, como a redução da energia que vai trazer benefícios para toda a sociedade" disse Andrade. Ele acrescentou que as empresas do setor de energia elétrica terão que se adequar às novas regras porque estavam com seus "balanços inchados". "Mas certamente nós apoiaremos a redução do custo da energia", se comprometeu o presidente da CNI, acrescentando que a entidade já tem trabalhado em algumas medidas em parceria com o governo.
Andrade pediu também ao ministro a renovação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários (Reitegra), alegando que sem a renovação, hoje a indústria não tem segurança para formar preços para o começo de 2013. Os empresários pediram também a renovação dos juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
São Paulo - A taxa de câmbio poderia chegar a pelo menos R$ 2,40 por dólar, disse nesta sexta-feira ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade. A afirmação foi feita pelo executivo ao receber o ministro para a composição da mesa da 32ª Reunião do Fórum Nacional da Indústria, realizado pela confederação.
Após a saída do ministro, Andrade disse aos jornalistas que a entidade tem um estudo com base no câmbio de 2005 que sugere que, hoje, o dólar deveria estar sendo cotado a R$ 2,47. Sobre afirmação de Mantega, de que o dólar acima de R$ 2,00 veio para ficar, o presidente da CNI disse ser considerar positivo.
Andrade começou seu discurso elogiando o ministro, dizendo que o setor reconhece o esforço do governo na adoção de medidas que beneficiam a indústria e se colocando à disposição do governo para auxiliar em futuras ações e para continuar a apoiar as atitudes já em discussão no âmbito do governo.
Ele disse ainda para Mantega que a redução da tarifa de energia elétrica - de até 28% para a indústria e de cerca de 16% para o consumidor residencial - vai trazer benefícios para toda a sociedade. Mas em seguida provocou o ministro, alegando que o patamar do câmbio ainda não é o ideal para o bom desempenho da atividade industrial.
"Quando o câmbio estava em R$ 1,60, nós pedimos que fosse para R$ 2,00. Agora tem empresário que fala em até R$ 3,00. Mas poderia chegar em R$ 2,40, mais ou menos", disse Andrade para o ministro.
"Reconhecemos as medidas que o governo vem tomando, como a redução da energia que vai trazer benefícios para toda a sociedade" disse Andrade. Ele acrescentou que as empresas do setor de energia elétrica terão que se adequar às novas regras porque estavam com seus "balanços inchados". "Mas certamente nós apoiaremos a redução do custo da energia", se comprometeu o presidente da CNI, acrescentando que a entidade já tem trabalhado em algumas medidas em parceria com o governo.
Andrade pediu também ao ministro a renovação do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários (Reitegra), alegando que sem a renovação, hoje a indústria não tem segurança para formar preços para o começo de 2013. Os empresários pediram também a renovação dos juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).