Para brasileiros, burocracia aumenta preços e corrupção
Para 73% da população, o excesso de procedimentos estimula a corrupção, segundo pesquisa da CNI-Ibope
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2013 às 14h35.
São Paulo – No Brasil, oito em cada dez pessoas consideram o país burocrático ou muito burocrático. É isso que mostra pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ) e pelo Ibope com 2002 pessoas em 141 municípios. As pessoas tem uma visão negativa da burocracia. Para a maioria delas (77%), o excesso de burocracia aumenta os preços dos produtos e serviços, dificulta o crescimento do país (73%) e desestimula os negócios (73%).
Quase um terço da população acredita que o Brasil é mais burocrático que o resto do mundo – e 68% da população pensa que o governo deveria eleger o combate à burocracia como uma das prioridades. Para 73% dos entrevistados, o excesso de procedimentos estimula a corrupção , 72% acreditam que incentiva a informalidade e 72% dizem que faz o governo gastar mais do que o necessário.
Para a população, fazer um inventário, requerer aposentadoria ou pensão e encerrar uma empresa são os procedimentos mais burocráticos (metade das pessoas contrata um despachante na hora de encerrar uma empresa). Na sequência, vem o processo de tirar passaporte e o de limpar o nome no SPC ou na Serasa.
A percepção da burocracia tem relação com a renda familiar. Quanto maior a renda, maior a percepção de que o país é muito burocrático. 98% entre os que têm renda familiar acima de dez salários mínimos afirmam considerar o Brasil um país burocrático ou muito burocrático. Entre os entrevistados que têm renda familiar de até um salário mínimo, 72% tem a mesma percepção.
Mesmo com as reclamações, 63% das pessoas afirmam que a burocracia é importante para evitar o uso indevido dos recursos públicos e 57% acreditam que a burocracia é um mal necessário. Entre os entrevistados, 83% defendem a unificação da carteira de identidade, do CPF, da carteira de motorista, do título de eleitor e do cartão do PIS/PASEP.
São Paulo – No Brasil, oito em cada dez pessoas consideram o país burocrático ou muito burocrático. É isso que mostra pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ) e pelo Ibope com 2002 pessoas em 141 municípios. As pessoas tem uma visão negativa da burocracia. Para a maioria delas (77%), o excesso de burocracia aumenta os preços dos produtos e serviços, dificulta o crescimento do país (73%) e desestimula os negócios (73%).
Quase um terço da população acredita que o Brasil é mais burocrático que o resto do mundo – e 68% da população pensa que o governo deveria eleger o combate à burocracia como uma das prioridades. Para 73% dos entrevistados, o excesso de procedimentos estimula a corrupção , 72% acreditam que incentiva a informalidade e 72% dizem que faz o governo gastar mais do que o necessário.
Para a população, fazer um inventário, requerer aposentadoria ou pensão e encerrar uma empresa são os procedimentos mais burocráticos (metade das pessoas contrata um despachante na hora de encerrar uma empresa). Na sequência, vem o processo de tirar passaporte e o de limpar o nome no SPC ou na Serasa.
A percepção da burocracia tem relação com a renda familiar. Quanto maior a renda, maior a percepção de que o país é muito burocrático. 98% entre os que têm renda familiar acima de dez salários mínimos afirmam considerar o Brasil um país burocrático ou muito burocrático. Entre os entrevistados que têm renda familiar de até um salário mínimo, 72% tem a mesma percepção.
Mesmo com as reclamações, 63% das pessoas afirmam que a burocracia é importante para evitar o uso indevido dos recursos públicos e 57% acreditam que a burocracia é um mal necessário. Entre os entrevistados, 83% defendem a unificação da carteira de identidade, do CPF, da carteira de motorista, do título de eleitor e do cartão do PIS/PASEP.