Economia

Para BC, inflação em 12 meses seguirá em declínio

Essa melhora no sentimento será potencializada pelo processo, ora em curso, de reavaliação do ritmo da atividade, doméstica e externa, neste e nos próximos semestres

O BC também afirma que a confiança de consumidores está em níveis elevados (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O BC também afirma que a confiança de consumidores está em níveis elevados (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2012 às 11h18.

Brasília - O Banco Central continua projetando que a inflação acumulada em 12 meses seguirá em declínio, depois de começar a recuar no último trimestre. Para o BC, a inflação medida pelo IPCA está se deslocando na direção da trajetória de metas. "Por si só a inversão na tendência da inflação contribuirá para melhorar as expectativas dos agentes econômicos, em especial dos formadores de preços, sobre a dinâmica da inflação nos próximos trimestres", diz a ata da última reunião do Copom divulgada hoje.

Para o BC, essa melhora no sentimento será potencializada pelo processo, ora em curso, de reavaliação do ritmo da atividade, doméstica e externa, neste e nos próximos semestres.

Embora considere que a expansão da demanda doméstica seja moderada, o BC avalia que são favoráveis as perspectivas para a atividade econômica, frente a sinais de que a expansão da oferta de crédito, embora mostre algum arrefecimento, tende a persistir tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas.

O BC também afirma que a confiança de consumidores está em níveis elevados. "O Comitê entende, adicionalmente, que a atividade doméstica continuará a ser favorecida pelas transferências públicas, bem como pelo vigor do mercado de trabalho, que se reflete em taxas de desemprego historicamente baixas e em crescimento dos salários, apesar de certa acomodação na margem".

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralConsumoCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoIPCAMercado financeiro

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor