Economia

Panamá aprova oferta da Odebrecht para construir metrô

O governo aprovou oferta apresentada pelo consórcio liderado pela construtura brasileira para linha 2 do metrô da capital


	Placa da Odebrecht: consórcio terá um período de 46 meses para concluir a obra
 (jbdodane/Flickr/Creative Commons)

Placa da Odebrecht: consórcio terá um período de 46 meses para concluir a obra (jbdodane/Flickr/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2015 às 20h52.

Cidade do Panamá - O governo do Panamá aprovou nesta quinta-feira a oferta financeira apresentada pelo consórcio liderado pela construtora brasileira Odebrecht para construir a linha 2 do metrô na capital panamenha.

"Estivemos em conversas com os bancos relacionados com o projeto e a informação que temos, que é extraoficial, é que o consórcio tem uma oferta financeira válida e (os bancos) nos confirmaram sua intenção de continuar com o projeto", disse o ministro de Economia e Finanças panamenho, Dulcidio de la Guardia.

O governo do Panamá considera, portanto, que "por enquanto" não existe risco financeiro e que a situação judicial da Odebrecht no Brasil e a detenção de seu presidente, Marcelo Odebrecht, não afetam o andamento das obras, acrescentou De la Guardia.

No último dia 20 de maio o consórcio brasileiro-espanhol formado pela Odebrecht e pela Fomento, Contratas y Construcciones (FCC) ganhou a licitação para construir a linha 2 do metrô da Cidade do Panamá ao apresentar uma oferta econômica de US$ 1,857 bilhão.

"Já confirmamos à Secretária do Metrô que tudo o que foi ofertado pelo consórcio estava em ordem. Agora corresponde ao metrô tomar a decisão e assinar o contrato", acrescentou o ministro.

O consórcio terá um período de 46 meses para concluir a obra, que inclui 16 estações e 22 quilômetros de linha que vão desde Tocumen, no extremo leste da capital, até o bairro de San Miguelito, no norte da capital, onde se cruzará com a linha 1 do metrô.

A linha 1, de 16 quilômetros, também foi construída pela Odebrecht e pela FCC com um custo aproximado de US$ 2,1 bilhão e entrou em funcionamento em abril de 2014. 

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