Economia

Dilma: país precisa que indústria gere empregos e inovação

Falando a uma plateia de industriais, presidente enfatizou os investimentos de seu governo no ensino técnico e reafirmou a necessidade de capacitação internacional


	"Somos um país que precisa da nossa indústria", disse a presidente durante o evento 
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

"Somos um país que precisa da nossa indústria", disse a presidente durante o evento  (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 13h30.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quarta-feira a importância da indústria afirmando que o país precisa de seus "empregos de qualidade" e sua capacidade de inovação.

Falando a uma plateia de industriais durante a abertura da Olimpíada do Conhecimento, promovida pelo Senai e que conta com estudantes de escolas técnicas, Dilma enfatizou os investimentos de seu governo no ensino técnico e reafirmou a necessidade de capacitação internacional para impulsionar a competitividade do país.

"Somos um país que precisa da nossa indústria", disse a presidente durante o evento que contou com a presença do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, e do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaff, entre outros.

"Se nós queremos, de fato, aumentar a nossa taxa de crescimento. Se nós queremos, de fato, termos o desafio de chegarmos a ser uma sociedade cada vez mais avançada, nós precisamos da nossa indústria, tanto dos empregos de qualidade que ela gera, quanto da sua capacidade de gerar inovação", acrescentou.

O governo tem lançado mão de medidas de estímulo econômico para enfrentar os efeitos da crise internacional, que está afetando principalmente os países da zona do euro.

Recentemente, o governo anunciou a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos até o final do ano, prazo válido também para a linha branca --eletrodomésticos como fogão e geladeira.

A despeito dos incentivos governamentais, no entanto, a indústria tem mostrado sinais ainda fracos de recuperação, o que coloca em alerta as expectativas de uma melhor aceleração da economia neste final de ano. Em setembro, a produção industrial recuou 1 por cento, o pior resultado em oito meses.

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