Economia

Otan manterá plano de retirada de tropas do Afeganistão

O secretário-geral da organização afirmou nesta quinta-feira que a segurança de todas as províncias deve estar sob controle afegão em meados de 2013

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 10h15.

Bruxelas - O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmou nesta quinta-feira que a organização manterá seu plano de completar a saída da maior parte de suas forças do Afeganistão em 2014, mas a segurança de todas as províncias deve estar sob controle afegão em meados de 2013.

Rasmussen confirmou que a estratégia pactuada pelos líderes da Aliança em 2010 continua em vigor, horas após os Estados Unidos anunciarem sua intenção de pôr fim à missão de combate no país asiático no próximo ano.

Segundo o dinamarquês Rasmussen, não há nada novo nesta informação, pois a expectativa é de que na segunda metade de 2013 o Exército afegão tenha a liderança em todo o país e as forças internacionais mudem seu papel 'gradualmente de combate a apoio'.

O objetivo último, ressaltou, é que no final de 2014, as forças armadas afegãs controlem todo o território e permitam que a Otan abandone a luta e se centre em tarefas de apoio e formação, com uma presença muito mais limitada que a atual.

'Mantemos esse objetivo', insistiu, afirmando que as decisões tomadas em 2010 na cúpula de Lisboa continuarão como o pilar da transição.

O político dinamarquês, em declarações antes de se reunir com os ministros de Defesa da Aliança, explicou que os países da Otan discutirão em detalhes a aplicação de sua estratégia de transição com o objetivo de tomar decisões em consenso na cúpula que realizarão em Chicago (EUA) em maio.

Rasmussen ressaltou a importância de que a passagem das operações de combate às operações de apoio aconteça 'de forma coordenada' entre os países e que 'leve em conta a situação de segurança no local'.

Os ministros de Defesa da Otan discutem nesta quinta-feira seus planos de retirada do Afeganistão, depois que tanto os Estados Unidos quanto a França indicaram sua intenção de pôr fim a suas ações de combate ao longo de 2013. 

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