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ONGs pressionam UE a interromper negociações comerciais com Brasil

Elas afirmam que governo Bolsonaro ameaça o funcionamento democrático básico da sociedade civil

Jair Bolsonaro: argumento é que, após a posse do presidente em janeiro, houve violações aos direitos humanos no país (Isac Nóbrega/PR/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de junho de 2019 às 20h40.

Última atualização em 18 de junho de 2019 às 20h41.

São Paulo — Mais de 340 organizações não governamentais enviaram carta aberta a autoridades da União Europeia para pedir que o bloco "interrompa imediatamente" as negociações comerciais com o Brasil.

O argumento é que, após a posse do presidente Jair Bolsonaro em janeiro, houve no País violações aos direitos humanos, ataques contra minorias e povos indígenas, pessoas LGBTQ e comunidades tradicionais.

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Além disso, afirmam que o governo brasileiro ameaça o funcionamento democrático básico da sociedade civil, enquanto instiga um ataque a algumas das regiões mais valiosas e preciosas ecologicamente.

A carta aberta é divulgada no momento em que a UE e o Mercosul tentam fechar um acordo de livre comércio. Para as ONGs, o bloco europeu deve enviar uma mensagem "inequívoca" ao governo Bolsonaro de que se recusará a negociar um acordo comercial com o Brasil até que se encerrem as violações aos direitos humanos e sejam impostas medidas rígidas para acabar com o desmatamento e para garantir a implementação do Acordo de Paris sobre o clima. A carta é assinada por muitas entidades, europeias e latino-americanas, entre elas brasileiras.

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