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Onde podia cortar nós cortarmos, diz Levy

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o governo já economizou bastante em 2015 e já realizou os cortes onde poderia ter cortado

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy: "ainda há muita coisa para fazer, mas aí o governo teria de mudar as leis, o que é um processo mais longo" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 19h39.

São Paulo - O ministro da Fazenda , Joaquim Levy , afirmou nesta sexta-feira, 4, que o governo federal já economizou bastante em 2015 e já realizou os cortes onde poderia ter cortado.

"Ainda há muita coisa para fazer, mas aí o governo teria de mudar as leis, o que é um processo mais longo", reconheceu, em entrevista à GloboNews.

Levy disse que o próximo desafio do governo é tratar dos gastos obrigatórios e ressaltou que a presidente Dilma Rousseff tem compromisso com a reforma da Previdência. Ele ressaltou ainda a necessidade de retorno de alguns impostos, como a CPMF, e a aprovação de novas reformas para reequilibrar os gastos fiscais. "Por exemplo, precisamos aprovar a reforma do ICMS, que teve a sua PEC registrada hoje", afirmou.

O ministro também ressaltou a necessidade de combater a evasão fiscal. "Se todo mundo pagar imposto, não precisamos elevar tributos a toda hora", disse.

O ministro afirmou ainda que está em conversa com a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Banco Mundial para realizar projetos que analisam a qualidade dos gastos públicos.

Permanência no cargo

Levy se esquivou mais uma vez de responder sobre o seu futuro no governo federal. Questionado sobre se fica no cargo no próximo ano, o ministro desconversou e ressaltou as medidas que sua gestão está adotando, como o trabalho para reformar o ICMS e o sistema PIS-Cofins.

"O importante é o que a gente está fazendo, quais são os nossos compromissos e nossos projetos. A coisa mais bacana em um trabalho é ver se estamos conseguindo ajudar, realizar coisas novas", disse.

O ministro ressaltou ainda o compromisso de pagar boa parte das chamadas "pedaladas fiscais" este ano, assim como colocar o caixa do BNDES em dia. "Como posso deixar o BNDES sem receber o dinheiro que a gente se comprometeu a dar a ele?", afirmou.

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"Ainda há muita coisa para fazer, mas aí o governo teria de mudar as leis, o que é um processo mais longo", reconheceu, em entrevista à GloboNews.

Levy disse que o próximo desafio do governo é tratar dos gastos obrigatórios e ressaltou que a presidente Dilma Rousseff tem compromisso com a reforma da Previdência. Ele ressaltou ainda a necessidade de retorno de alguns impostos, como a CPMF, e a aprovação de novas reformas para reequilibrar os gastos fiscais. "Por exemplo, precisamos aprovar a reforma do ICMS, que teve a sua PEC registrada hoje", afirmou.

O ministro também ressaltou a necessidade de combater a evasão fiscal. "Se todo mundo pagar imposto, não precisamos elevar tributos a toda hora", disse.

O ministro afirmou ainda que está em conversa com a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Banco Mundial para realizar projetos que analisam a qualidade dos gastos públicos.

Permanência no cargo

Levy se esquivou mais uma vez de responder sobre o seu futuro no governo federal. Questionado sobre se fica no cargo no próximo ano, o ministro desconversou e ressaltou as medidas que sua gestão está adotando, como o trabalho para reformar o ICMS e o sistema PIS-Cofins.

"O importante é o que a gente está fazendo, quais são os nossos compromissos e nossos projetos. A coisa mais bacana em um trabalho é ver se estamos conseguindo ajudar, realizar coisas novas", disse.

O ministro ressaltou ainda o compromisso de pagar boa parte das chamadas "pedaladas fiscais" este ano, assim como colocar o caixa do BNDES em dia. "Como posso deixar o BNDES sem receber o dinheiro que a gente se comprometeu a dar a ele?", afirmou.

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