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Olimpíada deve gerar receita de R$ 2,7 bi para estado do Rio

“Isso em um momento em que o turismo e todas as atividades econômicas estão passando por queda de receita”, destacou o economista da CNC

Olimpíadas: “isso em um momento em que o turismo e todas as atividades econômicas estão passando por queda de receita”, destacou o economista da CNC (Divulgação / Site Pastoral do Esporte do Rio)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2016 às 16h33.

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que serão disputados em agosto e setembro no Rio de Janeiro , deverão gerar receita em torno de R$ 2,7 bilhões para o setor turístico do estado, por meio dos gastos dos turistas brasileiros e estrangeiros.

Conforme estudo divulgado hoje (18), no Rio, pela Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a entrada desses recursos significará aumento de 18,8%, em termos nominais, em comparação com igual período do ano passado.

“Isso em um momento em que o turismo e todas as atividades econômicas estão passando por queda de receita”, destacou o economista da CNC Fabio Bentes. Ele disse à Agência Brasil que, descontada a inflação, o aumento real de receita alcançará 10% durante os dois meses de Jogos.

O estudo é baseado em previsões da CNC e do Ministério do Turismo. Os cálculos foram feitos com base na conta turismo que será gerada para o país, e o resultado indica que cada visitante estrangeiro vai deixar no estado do Rio de Janeiro, nos próximos dois meses, o equivalente a R$ 3.089.

Bentes lembrou que o valor é um pouco menor que o deixado por visitante internacional na Copa do Mundo, em 2014, que ficou em R$ 3.300.

“A diferença é que, na Copa, o Brasil estava mais caro para o turista estrangeiro. O dólar equivalia a R$ 2,25 e hoje está em torno de R$ 3,30. Ou seja, precisa-se de menos dólares para cobrir gastos que normamente ocorrem em grandes eventos.”

De acordo com a CNC, o aumento da receita já era esperado por causa do fluxo de turistas que virão ao Rio. “Entre brasileiros e estrangeiros, estima-se 1,4 milhão de turistas circulando e consumindo na cidade."

Bentes disse que o setor de alimentação deverá concentrar boa parte da receita, mas ressaltou que existem outras áreas importantes, como hotelaria, aluguel de veículos e passagens aéreas em que boa parte do gasto já ocorreu.

Ele acrescentou que, durante os Jogos, algumas atividades serão mais beneficiadas, como a alimentação, em que o faturamento ocorre na hora do consumo, e os transportes, inclusive o público.Trabalho temporário

O estudo da CNC destaca ainda que as contratações temporárias não deverão ser muito expressivas no período dos Jogos. Estima-se que sejam contratadas em caráter temporário 4.080 pessoas para trabalhar formalmente no bimestre, o que representa 1% da força de trabalho do turismo no estado e ´pode ser explicado pela capacidade ociosa que o setor passou a enfrentar com o agravamento da crise econômica.

“Em um momento de crise, as famílias normalmente cortam gastos com lazer, com turismo. Como a crise se acentuou nos últimos 12 meses, muitos empresários de turismo optaram por não demitir tão fortemente como outros setores, porque a demissão também gera gastos. Eles seguraram parte dessa capacidade ociosa da força de trabalho”, lembrou.

Os setores que deverão concentrar a maior parte dessas contratações temporárias é o de alimentação, que inclui restaurantes, bares e lanchonetes, e o de transporte rodoviário, equivalendo a mais de 40% da força de trabalho do setor de turismo.

“São os grandes empregadores do setor de turismo e respondem por três quartos da força de trabalho do turismo fluminense”, afirmou Bentes.

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Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que serão disputados em agosto e setembro no Rio de Janeiro , deverão gerar receita em torno de R$ 2,7 bilhões para o setor turístico do estado, por meio dos gastos dos turistas brasileiros e estrangeiros.

Conforme estudo divulgado hoje (18), no Rio, pela Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a entrada desses recursos significará aumento de 18,8%, em termos nominais, em comparação com igual período do ano passado.

“Isso em um momento em que o turismo e todas as atividades econômicas estão passando por queda de receita”, destacou o economista da CNC Fabio Bentes. Ele disse à Agência Brasil que, descontada a inflação, o aumento real de receita alcançará 10% durante os dois meses de Jogos.

O estudo é baseado em previsões da CNC e do Ministério do Turismo. Os cálculos foram feitos com base na conta turismo que será gerada para o país, e o resultado indica que cada visitante estrangeiro vai deixar no estado do Rio de Janeiro, nos próximos dois meses, o equivalente a R$ 3.089.

Bentes lembrou que o valor é um pouco menor que o deixado por visitante internacional na Copa do Mundo, em 2014, que ficou em R$ 3.300.

“A diferença é que, na Copa, o Brasil estava mais caro para o turista estrangeiro. O dólar equivalia a R$ 2,25 e hoje está em torno de R$ 3,30. Ou seja, precisa-se de menos dólares para cobrir gastos que normamente ocorrem em grandes eventos.”

De acordo com a CNC, o aumento da receita já era esperado por causa do fluxo de turistas que virão ao Rio. “Entre brasileiros e estrangeiros, estima-se 1,4 milhão de turistas circulando e consumindo na cidade."

Bentes disse que o setor de alimentação deverá concentrar boa parte da receita, mas ressaltou que existem outras áreas importantes, como hotelaria, aluguel de veículos e passagens aéreas em que boa parte do gasto já ocorreu.

Ele acrescentou que, durante os Jogos, algumas atividades serão mais beneficiadas, como a alimentação, em que o faturamento ocorre na hora do consumo, e os transportes, inclusive o público.Trabalho temporário

O estudo da CNC destaca ainda que as contratações temporárias não deverão ser muito expressivas no período dos Jogos. Estima-se que sejam contratadas em caráter temporário 4.080 pessoas para trabalhar formalmente no bimestre, o que representa 1% da força de trabalho do turismo no estado e ´pode ser explicado pela capacidade ociosa que o setor passou a enfrentar com o agravamento da crise econômica.

“Em um momento de crise, as famílias normalmente cortam gastos com lazer, com turismo. Como a crise se acentuou nos últimos 12 meses, muitos empresários de turismo optaram por não demitir tão fortemente como outros setores, porque a demissão também gera gastos. Eles seguraram parte dessa capacidade ociosa da força de trabalho”, lembrou.

Os setores que deverão concentrar a maior parte dessas contratações temporárias é o de alimentação, que inclui restaurantes, bares e lanchonetes, e o de transporte rodoviário, equivalendo a mais de 40% da força de trabalho do setor de turismo.

“São os grandes empregadores do setor de turismo e respondem por três quartos da força de trabalho do turismo fluminense”, afirmou Bentes.

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