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OIC vê demanda global de café crescendo 2,5% ao ano até 2020

Demanda global por café provavelmente crescerá 2,5% ao ano até o final da década, impulsionada pela forte expansão do apetite em mercados como China e Rússia

Café: crescente demanda significa que o mercado global de café vai ver um déficit de produção de pelo menos 800 mil sacas no ano (Mauricio Lima/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 08h40.

Seul - A demanda global por café provavelmente crescerá 2,5 por cento ao ano até o final da década, impulsionada pela forte expansão do apetite em mercados como China e Rússia, afirmou à Reuters o diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Robério Oliveira Silva, nesta quarta-feira.

Segundo ele, a demanda pode atingir 175 milhões de sacas de 60 quilos em 2020, ante 149,45 milhões de sacas estimadas neste ano calendário.

Mas a crescente demanda significa que o mercado global de café vai ver um déficit de produção de pelo menos 800 mil sacas no ano safra que começou no mês passado, apesar de que isso será parcialmente compensado por fornecimentos provenientes de estoques brasileiros, disse Silva.

"Não estou preocupado (sobre o déficit). Acho que há relativo equilíbrio no mercado", disse ele em visita a Seul, para uma conferência da indústria. Ele se recusou a fornecer dados sobre os estoques brasileiros.

Silva disse que o crescimento viria principalmente dos mercados emergentes com apetite para o café, como a China, Rússia e Coreia do Sul.

"Eles estão vendo o crescimento maior de 4,0 a 4,5 por cento. E os mercados tradicionais estão crescendo de 1,0 a 1,5 por cento", completou.

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Segundo ele, a demanda pode atingir 175 milhões de sacas de 60 quilos em 2020, ante 149,45 milhões de sacas estimadas neste ano calendário.

Mas a crescente demanda significa que o mercado global de café vai ver um déficit de produção de pelo menos 800 mil sacas no ano safra que começou no mês passado, apesar de que isso será parcialmente compensado por fornecimentos provenientes de estoques brasileiros, disse Silva.

"Não estou preocupado (sobre o déficit). Acho que há relativo equilíbrio no mercado", disse ele em visita a Seul, para uma conferência da indústria. Ele se recusou a fornecer dados sobre os estoques brasileiros.

Silva disse que o crescimento viria principalmente dos mercados emergentes com apetite para o café, como a China, Rússia e Coreia do Sul.

"Eles estão vendo o crescimento maior de 4,0 a 4,5 por cento. E os mercados tradicionais estão crescendo de 1,0 a 1,5 por cento", completou.

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