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OCDE reduz prévia de queda do PIB do Brasil para 2016 e 2017

O órgão calcula que o PIB do país cairá 3,3% neste ano - contra 3,4% da previsão anterior - e terá queda de 0,3% em 2017, uma redução de 1,4 pontos percentuais

Real: foi a revisão de maior destaque entre todos os países analisados no estudo (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2016 às 09h07.

Paris - A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico ( OCDE ) revisou nesta quarta-feira para cima as previsões para a evolução do Produto Interno Bruto ( PIB ) do Brasil neste ano e em 2017, citando a estabilização do mercado de matérias-primas e também uma menor incerteza política com a entrada do novo governo do presidente Michel Temer .

Em seu relatório de perspectivas, a OCDE continua projetando que o Brasil seguirá em recessão neste ano e no próximo, mas com uma intensidade menor do que as previsões do mês de junho.

O órgão calcula que o PIB do país cairá 3,3% neste ano - contra 3,4% da previsão anterior - e terá queda de 0,3% em 2017, uma redução de 1,4 pontos percentuais em relação à última estimativa.

Foi a revisão de maior destaque entre todos os países analisados no estudo. Além disso, contrasta com a modificação em queda das expectativas para a maior parte das economias mundiais.

A economista-chefe da OCDE, Catherine Mann, explicou em entrevista coletiva que a correção dos números para o Brasil tem relação com a estabilização dos preços de algumas commodities no mercado internacional e pela menor incerteza no cenário político interno do país após o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Além disso, Mann disse que o governo de Temer anunciou uma série de reformas que seriam benéficas para a economia, como a do sistema previdenciário. As medidas, porém, ainda precisam de aprovação no Congresso.

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Em seu relatório de perspectivas, a OCDE continua projetando que o Brasil seguirá em recessão neste ano e no próximo, mas com uma intensidade menor do que as previsões do mês de junho.

O órgão calcula que o PIB do país cairá 3,3% neste ano - contra 3,4% da previsão anterior - e terá queda de 0,3% em 2017, uma redução de 1,4 pontos percentuais em relação à última estimativa.

Foi a revisão de maior destaque entre todos os países analisados no estudo. Além disso, contrasta com a modificação em queda das expectativas para a maior parte das economias mundiais.

A economista-chefe da OCDE, Catherine Mann, explicou em entrevista coletiva que a correção dos números para o Brasil tem relação com a estabilização dos preços de algumas commodities no mercado internacional e pela menor incerteza no cenário político interno do país após o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Além disso, Mann disse que o governo de Temer anunciou uma série de reformas que seriam benéficas para a economia, como a do sistema previdenciário. As medidas, porém, ainda precisam de aprovação no Congresso.

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