OCDE defende mais reformas para retomar crescimento mundial
Para a OCDE, não basta aumentar "os investimentos em infraestruturas públicas" para relançar a economia
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2016 às 10h28.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ( OCDE ) apela à aplicação de reformas estruturais para retomar o crescimento mundial “lento”, num relatório apresentado hoje (26) em Xangai durante a reunião dos responsáveis pelas Finanças do G20.
“Num contexto de perspetivas econômicas moderadas, há uma boa argumentação para dar prioridade às reformas que, além de estimularem o emprego e a produtividade, possam apoiar melhor a atividade [econômica] a curto prazo”, indicou a organização.
Para a OCDE, não basta aumentar "os investimentos em infraestruturas públicas" para relançar a economia. A entidade defende a redução dos obstáculos para a entrada nos setores de "serviços com menos procura” e alterações nos direitos relacionados a benefícios de saúde e pensões e também nas políticas de habitação e nos programas de procura de emprego.
A organização destacou também que, para que as reformas estruturais deem resultados no curto prazo, há que resolver as “disfunções pendentes do setor financeiro”.
Na Europa, a organização defende uma maior sincronização das reformas na zona euro que "contribuam igualmente para reduzir os custos de transição e permitam maior margem de manobra às autoridades monetárias".
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ( OCDE ) apela à aplicação de reformas estruturais para retomar o crescimento mundial “lento”, num relatório apresentado hoje (26) em Xangai durante a reunião dos responsáveis pelas Finanças do G20.
“Num contexto de perspetivas econômicas moderadas, há uma boa argumentação para dar prioridade às reformas que, além de estimularem o emprego e a produtividade, possam apoiar melhor a atividade [econômica] a curto prazo”, indicou a organização.
Para a OCDE, não basta aumentar "os investimentos em infraestruturas públicas" para relançar a economia. A entidade defende a redução dos obstáculos para a entrada nos setores de "serviços com menos procura” e alterações nos direitos relacionados a benefícios de saúde e pensões e também nas políticas de habitação e nos programas de procura de emprego.
A organização destacou também que, para que as reformas estruturais deem resultados no curto prazo, há que resolver as “disfunções pendentes do setor financeiro”.
Na Europa, a organização defende uma maior sincronização das reformas na zona euro que "contribuam igualmente para reduzir os custos de transição e permitam maior margem de manobra às autoridades monetárias".