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Obama comemora recuperação do setor automotivo nos EUA

A GM e a Chrysler tiveram que se amparar na lei de quebra em 2009 e o governo lhes impôs então uma dolorosa reestruturação

Barack Obama, em discurso (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 16h54.

Washington - O presidente americano, Barack Obama , comemorou nesta terça-feira a recuperação do setor automotivo de seu país e ressaltou que durante sua administração conseguiu evitar sua quebra, ao realizar uma curta visita surpresa ao Salão do Automóvel em Washington.

A nove meses da eleição presidencial em que buscará seu segundo mandato de quatro anos, Obama também atacou discretamente o favorito a ganhar as primárias do partido republicano, Mitt Romney, que se opôs ao resgate das gigantes General Motors (GM) e Chrysler em 2008-2009.

"Todos esses carros refletem o enorme trabalho realizado pelos empregados e designers americanos. A indústria automotiva americana se recuperou," comemorou Obama depois de analisar vários veículos em exposição da Ford, GM e Chrysler, além de se sentar ao volante em vários deles.

A GM e a Chrysler tiveram que se amparar na lei de quebra em 2009 e o governo lhes impôs então uma dolorosa reestruturação, em troca de apoio financeiro.

Em 2011, a GM voltou a ocupar o lugar de primeiro fabricante de automóveis em todo o mundo, enquanto a Chrysler, respaldada pela italiana Fiat, registrou um aumento de 26% de suas vendas nos Estados Unidos, seu mercado de maior crescimento.

"Temos que lembrar que algumas pessoas estavam dispostas a deixar que a indústria desaparecesse (...) voltamos à etapa em que podemos ser competitivos com os fabricantes de automóveis de todo o mundo", disse Obama em uma referência indireta a Romney, acrescentando que estava "muito orgulhoso" desse fato.

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"Todos esses carros refletem o enorme trabalho realizado pelos empregados e designers americanos. A indústria automotiva americana se recuperou," comemorou Obama depois de analisar vários veículos em exposição da Ford, GM e Chrysler, além de se sentar ao volante em vários deles.

A GM e a Chrysler tiveram que se amparar na lei de quebra em 2009 e o governo lhes impôs então uma dolorosa reestruturação, em troca de apoio financeiro.

Em 2011, a GM voltou a ocupar o lugar de primeiro fabricante de automóveis em todo o mundo, enquanto a Chrysler, respaldada pela italiana Fiat, registrou um aumento de 26% de suas vendas nos Estados Unidos, seu mercado de maior crescimento.

"Temos que lembrar que algumas pessoas estavam dispostas a deixar que a indústria desaparecesse (...) voltamos à etapa em que podemos ser competitivos com os fabricantes de automóveis de todo o mundo", disse Obama em uma referência indireta a Romney, acrescentando que estava "muito orgulhoso" desse fato.

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