Novos lotes de rodovias são menos atraentes, diz banco
Como a BR-262, cuja concessão era tida como a melhor, não recebeu nenhuma proposta, o cenário tornou-se incerto para os demais, afirmou o Credit Suisse
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2013 às 08h00.
São Paulo - Relatório do banco Credit Suisse indica que dentro do pacote de concessão de rodovias previsto pelo governo para ir a leilão os trechos da BR-050 e da BR-262 eram os melhores entre os nove selecionados. Como a BR-262 não recebeu nenhuma proposta, o cenário tornou-se incerto para os demais.
Os dois primeiros trechos são os menos extensos e exigem investimentos menores que os outros. No entanto, segundo sondagem realizada pelo banco após o fracasso do leilão da BR-262, os investidores consideraram que o prazo previsto para a realização das obras, de cinco anos, era insuficiente para concluir com a devida qualidade todas as melhorias exigidas.
O trecho da BR-101 na Bahia, que está previsto para ir a leilão em 23 de outubro, foi considerado "razoável" no levantamento do banco. Hoje no mercado há quem avalie que ele pode ter o mesmo destino da BR-262 e não receber nenhuma proposta.
Parte de suas obras também estão a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Se o órgão atrasar a conclusão do que lhe cabe vai comprometer o retorno do investidor privado.
O 1,8 mil quilômetro de estradas previstas nas concessões nos estados do Mato Grosso (BR-163) e do Mato Grosso do Sul (BR-163/262/267) é considerado o mais complexo. Exige mais de R$ 17 bilhões em investimentos para duplicações que devem ser entregues no prazo de cinco anos.
Representantes do setor de rodovias concordam com a perspectiva do estudo de que o desafio do governo pode ser ainda maior nos próximos meses. O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), senador Clésio Andrade (PMDB-MG) acredita que o resultado ruim, apesar de não compromete todo o programa, pode se repetir.
Andrade aponta que há risco no lote da BR-060-153-262, que passa pelo Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais. No estudo do Credit ele é considerado "desafiador". "Ainda é preciso fazer ajustes no programa", diz Andrade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Relatório do banco Credit Suisse indica que dentro do pacote de concessão de rodovias previsto pelo governo para ir a leilão os trechos da BR-050 e da BR-262 eram os melhores entre os nove selecionados. Como a BR-262 não recebeu nenhuma proposta, o cenário tornou-se incerto para os demais.
Os dois primeiros trechos são os menos extensos e exigem investimentos menores que os outros. No entanto, segundo sondagem realizada pelo banco após o fracasso do leilão da BR-262, os investidores consideraram que o prazo previsto para a realização das obras, de cinco anos, era insuficiente para concluir com a devida qualidade todas as melhorias exigidas.
O trecho da BR-101 na Bahia, que está previsto para ir a leilão em 23 de outubro, foi considerado "razoável" no levantamento do banco. Hoje no mercado há quem avalie que ele pode ter o mesmo destino da BR-262 e não receber nenhuma proposta.
Parte de suas obras também estão a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Se o órgão atrasar a conclusão do que lhe cabe vai comprometer o retorno do investidor privado.
O 1,8 mil quilômetro de estradas previstas nas concessões nos estados do Mato Grosso (BR-163) e do Mato Grosso do Sul (BR-163/262/267) é considerado o mais complexo. Exige mais de R$ 17 bilhões em investimentos para duplicações que devem ser entregues no prazo de cinco anos.
Representantes do setor de rodovias concordam com a perspectiva do estudo de que o desafio do governo pode ser ainda maior nos próximos meses. O presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), senador Clésio Andrade (PMDB-MG) acredita que o resultado ruim, apesar de não compromete todo o programa, pode se repetir.
Andrade aponta que há risco no lote da BR-060-153-262, que passa pelo Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais. No estudo do Credit ele é considerado "desafiador". "Ainda é preciso fazer ajustes no programa", diz Andrade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.