Economia

Novos índices da FGV apontam crescimento do emprego

O Indicador Coincidente de Desemprego (IDC), que monitora a evolução da taxa de desemprego, caiu 2,5% em outubro, ante queda de 0,1% no mês anterior


	O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 2,4%, o que representa crescimento do nível de emprego nos próximos três mese
 (Daniela de Lamare/Gloss)

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 2,4%, o que representa crescimento do nível de emprego nos próximos três mese (Daniela de Lamare/Gloss)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 13h11.

Rio - O mercado de trabalho está avançando, demonstram os dois indicadores recém-criados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e divulgados pela primeira vez na manhã desta terça-feira. O Indicador Coincidente de Desemprego (IDC), que monitora a evolução da taxa de desemprego, caiu 2,5% em outubro, ante queda de 0,1% no mês anterior.

Já o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que antecipa movimentos do mercado de trabalho, avançou 2,4%, o que representa crescimento do nível de emprego nos próximos três meses. Em setembro, a taxa foi de 3,4%.

"O mercado de trabalho deve continuar aquecido nos próximos meses. A tendência é manter a desocupação em patamar baixo", disse o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) Fernando de Holanda Barbosa Filho, durante a apresentação dos novos indicadores, que atribui ao setor de serviços a melhora do mercado de trabalho.

Os dois indicadores utilizam informações das sondagens realizadas pela própria FGV e têm a intenção de antecipar as estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O ICD é produzido a partir da pesquisa do consumidor e utiliza os dados do IBGE apenas como referência. O IAEmp considera as informações das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor. Os dois indicadores serão divulgados mensalmente e têm abrangência nacional.

No caso do IAEmp, o índice avalia a trajetória do mercado de trabalho nos próximos três meses. "A intenção é indicar a direção do mercado de trabalho nos próximos meses. Serve para que se consiga ganhar tempo em relação às estatísticas oficiais e, com isso, auxiliar nas políticas públicas", afirmou o economista.

Acompanhe tudo sobre:EmpregosEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasMercado de trabalho

Mais de Economia

Brasil exporta 31 mil toneladas de biscoitos no 1º semestre de 2024

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame