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Novo salário mínimo, de R$ 1.100, terá impacto de R$ 4 bilhões

O reajuste, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2021, representa um aumento de 5,26% em relação ao atual valor, de 1.045 reais

Novo valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado (Reprodução/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 31 de dezembro de 2020 às 09h49.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou em sua conta no Twitter que assinaria ainda nesta quarta-feira uma medida provisória que aumenta o salário mínimo no país para 1.110,00 reais com vigência a partir de 1º de janeiro de 2021.

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O reajuste representa um aumento de 5,26% em relação ao atual valor, de 1.045 reais.

"O valor de R$ 1.100,00 se refere ao salário mínimo nacional. O valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado, e também para as aposentadorias e pensões", disse, em outra postagem.

Na nova versão do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define as bases do Orçamento, encaminhada ao Legislativo no dia 15 de dezembro, o salário mínimo havia sido estipulado no documento em 1.088 reais. O valor anterior considerava sua correção pelo INPC em 2020, sem concessão de aumento real.

Em entrevista virtual, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou pouco depois que o impacto para as contas públicas do reajuste do salário mínimo a partir de janeiro ficará em aproximadamente 4 bilhões de reais, ressalvando que a elevação está dentro do teto de gastos públicos.

"Se você comparar os valores, estamos falando de um aumento aqui aproximado de 4 bilhões de reais, então está dentro espaço do teto, acho que estamos bem embasados nisso e o respeito ao teto", disse Sachsida, em entrevista virtual.

"Todas as regras fiscais serão respeitadas", reforçou.

Com reportagem de Ricardo Brito

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