Economia

Inadimplência do consumidor cresce 8,2% em maio

Alta em relação a abril foi causada principalmente pelo aumento da inadimplência com os bancos

A inadimplência com os bancos foi responsável por 55% da alta de maio (Antonio Milena/EXAME)

A inadimplência com os bancos foi responsável por 55% da alta de maio (Antonio Milena/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 10h34.

São Paulo - A inadimplência do consumidor cresceu 8,2% em maio na comparação com o mês anterior. De acordo com a empresa de consultoria Serasa Experian, a principal razão para essa alta é a inadimplência com os bancos, que contribuiu com 55% de toda a variação mensal.

Segundo os economistas da Serasa, a elevação dos juros e as medidas de restrição ao crédito para o controle da inflação contribuíram para o aumento da inadimplência do consumidor. Outros fatores responsáveis pelo crescimento das dívidas foram os gastos acima da capacidade de pagamento com os presentes do Dia das Mães e o maior número de dias úteis em maio.

Em comparação ao mesmo mês do ano passado, a inadimplência cresceu 21,7%. No acumulado do ano, de janeiro a maio, foi registrado aumento de 20,6% em relação a igual período do ano passado, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor.

Nos cinco primeiros meses deste ano, o valor médio dos cheques sem fundo cresceu 6,7% em comparação ao do mesmo período de 2010. Os títulos protestados também tiveram alta, de 10,2%. Já as dívidas com os bancos e não bancárias, tais como cartões de crédito e com prestadoras de serviços como telefonia e energia elétrica, apresentaram queda de 3,8% e 19,8%, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianInadimplênciaRodoanelSerasa ExperianTransportestransportes-no-brasil

Mais de Economia

Acelerada pela Nvidia, Google — e agora Amazon —, startup quer inovar no crédito para PMEs

Cigarro mais caro deve pressionar inflação de 2024, informa Ministério da Fazenda

Fazenda eleva projeção de PIB de 2024 para 3,2%; expectativa para inflação também sobe, para 4,25%

Alckmin: empresas já podem solicitar à Receita Federal benefício da depreciação acelerada