Economia

Inadimplência de famílias paulistanas tem menor nível desde 2004

De acordo com pesquisa divulgada pela Fecomercio, 10,8% dos paulistanos tinham débitos pendentes em outubro

Para a Fecomercio, a queda no endividamento e da inadimplência deve-se à estabilidade do emprego e da renda dos paulistanos (André Porto/EXAME.com)

Para a Fecomercio, a queda no endividamento e da inadimplência deve-se à estabilidade do emprego e da renda dos paulistanos (André Porto/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 10h35.

São Paulo – O percentual de famílias paulistanas inadimplentes chegou no mês passado ao seu menor nível desde 2004. De acordo com Pesquisa de Endividamento e Inadimplência (Peic) divulgada hoje (3) pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), 10,8% dos paulistanos tinham débitos pendentes em outubro. O índice é 1,3 ponto percentual menor do que o verificado em setembro.

Na comparação com outubro do ano passado, a queda é ainda mais significativa: de 4,7 pontos percentuais. Há um ano, o percentual de famílias inadimplentes era 15,5%.

De acordo com a Fecomercio, entre as famílias com contas atrasadas, 51,5% têm prestações vencidas há mais de 90 dias, 19% têm débitos vencidos entre 30 e 90 dias e 26%, há até 30 dias.

Ainda segundo a pesquisa da Fecomercio, o número de famílias paulistanas endividadas manteve-se estável de setembro para outubro. Cerca de 43% das famílias da capital paulista, ou seja, 1,54 milhão, têm alguma conta a pagar.

Em outubro do ano passado, esse número era maior: 1,78 milhão de famílias estava endividada, cerca de 260 mil famílias a mais do que o verificado em outubro de 2011.

Neste ano, os tipos de dívidas mais comuns continuam sendo o cartão de crédito (72,4%), carnês (24,6%), crédito pessoal (14,7%), financiamento de carro (9,8%) e cheque especial (7,4%).

Para a Fecomercio, a queda no endividamento e da inadimplência deve-se à estabilidade do emprego e da renda dos paulistanos. Também é causada pela confiança do consumidor sobre os rumos da economia para os próximos meses.

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