Economia

Grécia vê déficit do orçamento menor em 2013

Plano fiscal foi atualizado e leva em consideração medidas de alívio da dívida definida com seus credores internacionais em dezembro


	Bandeira da Grécia iluminada pelo sol: meta estipulada pelo governo é um déficit orçamentário de 4,3% do PIB neste ano
 (stock.XCHNG)

Bandeira da Grécia iluminada pelo sol: meta estipulada pelo governo é um déficit orçamentário de 4,3% do PIB neste ano (stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 09h51.

Atenas - A Grécia espera reduzir seu déficit orçamentário para 4,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, menor do que o previsto anteriormente após medidas de alívio da dívida, mas projeta um superávit primário menor em 2016 do que definido com os seus credores, mostraram novas projeções de orçamento.

A meta do déficit para este ano, revelada em uma atualização de plano orçamental 2013-16 nesta sexta-feira, é menor do que a estimativa de 5,5 por cento do PIB no plano anterior elaborado em outubro.

O governo atualizou suas projeções para 2013-16 para incluir medidas de alívio da dívida definidas com os credores da Grécia em dezembro e determinar limites de gastos obrigatórios, condição fundamental para o fluxo contínuo de financiamento de resgate pelos seus parceiros da zona do euro e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

No plano mais recente, entregue ao parlamento para aprovação, o governo também projetou um superávit primário menor --que exclui o pagamento da dívida-- para 2016 de 3,2 por cento do PIB, inferior aos 4,5 por cento do PIB da meta acordada com os credores. Isso significa que há um déficit de 2,5 bilhões de euros que precisará ser preenchido.

"O governo acredita...que, com a ênfase que será dada a medidas estruturais e iniciativas de crescimento, irá cobrir o pequeno ajuste fiscal que pode resultar em 2015-16", informa o plano.

O plano baseia-se em estimativas de crescimento inalteradas, prevendo uma contração do PIB de 4,5 por cento este ano. Leva em conta também as novas medidas fiscais aprovadas pelo Parlamento no mês passado.

O plano assume que a economia vai voltar a crescer em 2014, após seis anos de recessão, embora a um ritmo de apenas 0,2 por cento no próximo ano. Ele estima que o crescimento acelere para 2,5 por cento em 2015 e 3,5 por cento em 2016.

Atualizado às 10h51min

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