20 países com as melhores mãos de obra (e o Brasil em 78º)
Apesar do desemprego relativamente baixo, Brasil caiu 21 posições em ranking de capital humano do Fórum Econômico Mundial; países europeus seguem liderando
Celeiros de talentos (Thinkstock/Robert Churchill/Thinkstock)
João Pedro Caleiro
Publicado em 22 de maio de 2015 às 06h08.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h42.
São Paulo - "Talento, não capital, será o fator chave ligando inovação, competitividade e crescimento no século XXI", diz Klaus Schwab. Ele é fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial, que lançou recentemente um relatório sobre a qualidade do capital humano em 124 economias. O Brasil caiu 21 posições e ficou em 78º lugar. Foram usados como referência 46 indicadores em 2 eixos: aprendizado (participação e qualidade da educação formal e do treinamento no local de trabalho) e emprego (coisas como nível de desemprego e subemprego, participação feminina e composição da força de trabalho). O relatório também separa a qualidade do capital humano em 5 faixas de idade: abaixo dos 15 anos, entre os 15 e os 24 anos, entre os 25 e os 54 anos, entre os 55 e os 64 anos e acima dos 65 anos. A baixa incidência de trabalho infantil é um critério importante, mas obviamente, o que se mede nas crianças é a educação e a qualidade de sua preparação para o futuro (uma das principais fraquezas do Brasil). Veja a seguir quais são as 20 economias com melhor capital humano e a nota delas em 4 itens. A comparação de "melhor" e "pior" grupo etário é na referência internacional: não significa que os velhos vivam efetivamente melhor do que os jovens ou vice-versa, já que os critérios para cada grupo são diferentes. A taxa de desemprego é de outubro de 2014 e a nota para atrair e reter talentos vai de 1 a 7 e tem por base uma pesquisa com executivos do país.
Os valores serão recolhidos semestralmente e enviados ao Tesouro, que é responsável por gerir os recursos arrecadados pela Receita Federal e outros órgãos