Biden firmou a lei em São Francisco, Califórnia, onde ocorre a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (CABALLERO-REYNOLDS/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 17 de novembro de 2023 às 07h35.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta quinta-feira, 16, uma lei de gastos temporária, um dia antes da potencial paralisação (shutdown) do governo, o que leva a briga com congressistas do Partido Republicano sobre o orçamento federal para o próximo ano, enquanto a ajuda para Ucrânia e Israel seguia paralisada.
A medida foi aprovada na Câmara dos Representantes e no Senado por ampla margem bipartidária nesta semana, permitindo que o governo opere até após a temporada de feriados, e potencialmente dando aos legisladores mais tempo para resolver suas diferenças consideráveis sobre os níveis de gastos do governo para o atual ano fiscal. Biden firmou a lei em São Francisco, Califórnia, onde ocorre a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec na sigla em inglês). A notícia sobre a assinatura foi divulgada no fim da noite da quinta-feira.
O presidente firmou a lei no Museu da Legião da Honra, onde realizou um jantar para os membros da Apec. O pacote de gastos mantém o financiamento do governo nos níveis atuais por cerca de dois meses a mais, enquanto uma solução de longo prazo é negociada. O texto divide os prazos para uma lei mais completa em duas datas: janeiro de 19 para algumas agências federais e 2 de fevereiro para outras, o que cria duas datas que serão de risco para uma paralisação parcial do governo.
A lei de gastos não inclui o pedido de quase US$ 106 bilhões para ajuda de guerra a Israel e Ucrânia, nem ajuda humanitária para palestinos e outros pedidos suplementares, incluindo verba para segurança na fronteira. Congressistas devem negociar esses pedidos após o feriado do Dia de Ação de Graças.