Nível de desemprego nos EUA sobe após Sandy
Número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada foi o maior em um ano e meio
Modo escuro
Pessoas esperam em fila para receber casacos arrecadados pelo New York Cares, centro de apoio criado para auxiliar na recuperação dos prejuízos causados pela supertempestade Sandy (Getty Images/ Mario Tama)
Publicado em 16 de novembro de 2012, 15h29.
Washington- O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada foi o maior em um ano e meio, num sinal de que a supertempestade Sandy pode atrapalhar a recuperação da economia dos Estados Unidos ao deixar dezenas de milhares de pessoas temporariamente sem trabalho.
Os pedidos iniciais para auxílio-desemprego aumentaram em 78 mil, para um total ajustado sazonalmente de 439 mil, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Esse é o maior patamar desde abril de 2011 e bem acima da mediana das estimativas segundo pesquisa da Reuters.
Também foi o maior avanço semanal de novos pedidos desde 2005.
"Deixando de lado distorções da tempestade, a economia está crescendo cerca de 2 por cento", disse o economista sênior Ryan Sweet, da Moody's Analytics em West Chester, Pensilvânia. "Nós provavelmente veremos um recuo no crescimento dos empregos... por causa da Sandy." Um analista do Departamento do Trabalho disse que diversos estados reportaram expressivos aumentos nos pedidos devido à Sandy, um tempestade gigantesca que abateu a costa oeste dos Estados Unidos no fim de outubro.
A tempestade deixou milhões sem casa e empresas sem eletricidade, fechou o transporte público e causou danos generalizados às comunidades costeiras. No entanto, o impacto da tempestade para a economia deve ser temporário.
Últimas Notícias
Brands
Uma palavra dos nossos parceiros
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.
leia mais