Economia

'Não somos imunes' à crise, reafirma Dilma

Segundo a presidente, objetivo do governo é conseguir parar a crise 'na porta'

Dilma quer minimizar os efeitos da crise no Brasil (Agência Brasil)

Dilma quer minimizar os efeitos da crise no Brasil (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2011 às 12h46.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff reconheceu na manhã de hoje que a crise mundial pode afetar a economia brasileira, mas afirmou que o governo federal tem trabalhado atualmente para evitar que o cenário global contamine a atividade econômica nacional. Em entrevista concedida à Rádio Metrópole AM, de São José do Rio Preto (SP), a presidente ressaltou que o País não é imune à turbulência global e admitiu haver dificuldades no processo de enfrentamento dos efeitos da desaceleração mundial. "O que nós estamos tentando neste ano é nem entrar (na crise), é parar ela na porta. É difícil? É difícil, nós não somos imunes, uma ilha", afirmou.

Dilma lembrou que, em 2009, a economia brasileira sofreu os reflexos da crise financeira mundial, agravada pela quebra do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008. "É óbvio que (a crise) tem efeito. Em 2009, nós tomamos todas as medidas. O Brasil entrou na crise, tanto que nós tivemos uma queda no PIB (Produto Interno Bruto). Mas logo em seguida entramos no ano de 2009 e saímos (da crise) em 2010", afirmou. "É importante garantir que neste momento nós consigamos conter os efeitos perversos de uma crise que não fomos nós que criamos e que pode atingir o Brasil", disse. A presidente ainda defendeu como um dos mecanismos para o País resistir aos efeitos da atual crise mundial o aumento do emprego.

Dilma esteve hoje no loteamento Parque Residencial Nova Esperança, em São José do Rio Preto, para a entrega de 1.993 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. O investimento, de acordo com o Ministério das Cidades, é de R$ 87,28 milhões e as moradias serão destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 1.600. Também participou da cerimônia o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (SP), e autoridades da região.

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