Economia

Não há perspectiva de taxas mais altas em meio a estagnação

Nowotny, do BCE, afirmou que as taxas de juros nas mínimas históricas atuais "não podem ser vistas como um equilíbrio de longo prazo"


	Ewald Nowotny:  "e se nós(...) estamos nos aproximando de um período de estagnação de longo prazo? Neste caso, é claro, não pode haver nenhuma ideia de ter taxas de juros mais altas no horizonte relevante"
 (Heinz-Peter Bader/Reuters)

Ewald Nowotny:  "e se nós(...) estamos nos aproximando de um período de estagnação de longo prazo? Neste caso, é claro, não pode haver nenhuma ideia de ter taxas de juros mais altas no horizonte relevante" (Heinz-Peter Bader/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 08h15.

Paris - Não há perspectiva de taxas de juros mais altas no horizonte relevante se a zona do euro estiver entrando em um período de estagnação de longo prazo, disse o membro do Conselho Diretor do Banco Central Europeu (BCE) Ewald Nowotny nesta sexta-feira.

Falando em uma conferência em Paris, Nowotny afirmou que as taxas de juros nas mínimas históricas atuais "não podem ser vistas como um equilíbrio de longo prazo".

Mas acrescentou: "E se nós... estamos nos aproximando de um período de estagnação de longo prazo? Neste caso, é claro, não pode haver nenhuma ideia de ter taxas de juros mais altas no horizonte relevante".

Nowotny, que é presidente do banco central austríaco, também disse que não está tão otimista em relação a chegar a um acordo sobre o segundo pilar da união bancária da União Europeia, um mecanismo de resolução único, até o final do ano.

Ele acrescentou que também há outros problemas que precisam ser resolvidos para a união bancária, incluindo não ter um tipo de teste de estresse realizado pelo BCE e outro diferente realizado pela Autoridade Bancária Europeia.

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