Economia

Não é necessário tomar decisões agora sobre ESM, diz Merkel

Comentário da chanceler alemã foi feito quando ela foi questionada sobre a rejeição da Finlândia à ideia de compra de títulos em mercados secundários

Merkel acrescentou que, embora pudesse haver um debate sobre a eficiência da ajuda, não havia necessidade de tomar decisões neste momento (Thomas Peter/Reuters)

Merkel acrescentou que, embora pudesse haver um debate sobre a eficiência da ajuda, não havia necessidade de tomar decisões neste momento (Thomas Peter/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 10h10.

Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, questionada sobre a rejeição da Finlândia à ideia de compra de títulos em mercados secundários, disse que devem ser respeitadas as decisões tomadas por Estados soberanos.

Merkel acrescentou que, embora pudesse haver um debate sobre a eficiência da ajuda, não havia necessidade de tomar decisões neste momento.

O governo finlandês afirmou na segunda-feira que o país e seus aliados holandeses bloqueariam a compra de títulos em mercados secundários por meio do fundo de resgate permanente da zona do euro -Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (ESM, na sigla em inglês)- como foi acertado por líderes europeus na última semana.

Falando em coletiva de imprensa com Merkel, o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, afirmou que seu país não estava pronto para prover assistência financeira a outros países se estes não se comprometerem com reformas.

"A paciência do público (eslovaco) está acabando", disse Fico, acrescentando que um colapso econômico na Grécia iria disparar uma recessão em seu próprio país.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaAngela MerkelCrise econômicaCrises em empresasDívida públicaEuropaPaíses ricosPersonalidadesPolíticosUnião Europeia

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega