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Vendas do comércio aceleram em novembro e crescem 0,26%

Desempenho foi puxado por materiais de escritório, informática, móveis e eletrodomésticos

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h31.

O comércio varejista acelerou o ritmo em novembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume de vendas aumentou 0,26% sobre outubro, já descontados os efeitos sazonais. O resultado indica aquecimento das atividades, já que, entre setembro e outubro, o setor cresceu apenas 0,09%. A receita nominal, no mês retrasado, subiu 0,18%.

A aceleração também é percebida em outras comparações. Em relação a novembro de 2004, o volume de vendas cresceu 4,87%. Em outubro, esse indicador era de 3,72% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado superou as expectativas de alguns analistas. O Banco Espírito Santo Securities, por exemplo, projetava um crescimento de 4,10%, na mesma base. Já a receita nominal avançou 8,78% sobre novembro de 2004. No acumulado do ano, a taxa ficou em 10,51%.

Segundo o IBGE, na comparação com novembro do ano passado, os destaques foram as categorias de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, cujo volume de vendas foi 59,40% maior. Artigos de uso pessoal e doméstico também foram citados, com alta de 16,32%, seguidos pelos móveis e eletrodomésticos (14,47%).

Na outra ponta, somente duas categorias registraram queda de vendas na mesma comparação. O reajuste dos preços dos combustíveis continuou pesando no bolso do consumidor. O resultado foi um recuo de 8,53% no volume de vendas sobre novembro de 2004. Os materiais de construção, com queda de 4,34% em volume, foram o outro grupo que recuou na análise.

Acumulado no ano

No acumulado do ano, os materiais de escritório e informática continuam liderando a expansão em volume de vendas, com alta de 46,50%, seguidos por móveis e eletrodomésticos (17,13%), e artigos de uso pessoal e doméstico (14,55%).

Os combustíveis e lubrificantes foram a categoria com pior desempenho. Seu volume de vendas registrou queda acumulada de 7,36%. Os materiais de construção vêm em seguida, com retração de 6,09%.

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