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Mundo tem mais bilionários, mas fortunas diminuem

O número de bilionários aumentou, mas o volume das fortunas total diminuiu como consequência do baixo crescimento global, segundo relatório do UBS

Bilionários: embora a fortuna dos ultrarricos tenha caído 6%, ainda soma estonteantes US$ 5,1 trilhões, o dobro do PIB da França (Digital Vision/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2016 às 20h47.

Os bilionários cuja fortuna excede 1 bilhão de dólares são mais numerosos no mundo, mas sua fortuna total se reduz, como consequência de uma economia mundial em baixo crescimento - de acordo com um relatório do banco suíço UBS publicado nesta quinta-feira (13).

No ano passado, 210 pessoas entraram no seleto clube dos ultrarricos, que conta agora com aproximadamente 1.400 membros. Desses, um terço (538) é americano, aponta o estudo realizado em associação com a PricewaterhouseCoopers .

A região Ásia-Pacífico e seus 520 bilionários aparecem em segundo lugar, ameaçando a hegemonia americana, graças à Ásia. Nesse continente, surge um novo ultrarrico a cada três dias. Já a Europa conta com 339 bilionários.

A fortuna dessa seleta minoria é colossal, de 5,1 trilhões de dólares, equivalente a duas vezes o Produto Interno Bruto da França, embora tenha diminuído 6% em um ano.

"Após mais de 20 anos de uma criação de riqueza sem precedentes (...) a idade de ouro desacelera", escreveram os autores do relatório.

Este ano, 2015 se explica - segundo eles - por "ventos contrários" que afetam a economia mundial, tais como a queda dos preços das matérias-primas e a valorização do dólar.

No entanto, as dificuldades dessa elite mundial são relativas: a fortuna média dos ultrarricos chega a 3,7 bilhões de dólares, enquanto 800 milhões de pessoas vivem em diferentes continentes, segundo o Banco Mundial, com 1,90 dólar por dia.

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Os bilionários cuja fortuna excede 1 bilhão de dólares são mais numerosos no mundo, mas sua fortuna total se reduz, como consequência de uma economia mundial em baixo crescimento - de acordo com um relatório do banco suíço UBS publicado nesta quinta-feira (13).

No ano passado, 210 pessoas entraram no seleto clube dos ultrarricos, que conta agora com aproximadamente 1.400 membros. Desses, um terço (538) é americano, aponta o estudo realizado em associação com a PricewaterhouseCoopers .

A região Ásia-Pacífico e seus 520 bilionários aparecem em segundo lugar, ameaçando a hegemonia americana, graças à Ásia. Nesse continente, surge um novo ultrarrico a cada três dias. Já a Europa conta com 339 bilionários.

A fortuna dessa seleta minoria é colossal, de 5,1 trilhões de dólares, equivalente a duas vezes o Produto Interno Bruto da França, embora tenha diminuído 6% em um ano.

"Após mais de 20 anos de uma criação de riqueza sem precedentes (...) a idade de ouro desacelera", escreveram os autores do relatório.

Este ano, 2015 se explica - segundo eles - por "ventos contrários" que afetam a economia mundial, tais como a queda dos preços das matérias-primas e a valorização do dólar.

No entanto, as dificuldades dessa elite mundial são relativas: a fortuna média dos ultrarricos chega a 3,7 bilhões de dólares, enquanto 800 milhões de pessoas vivem em diferentes continentes, segundo o Banco Mundial, com 1,90 dólar por dia.

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