Economia

MTE: País cria 252.067 empregos formais em maio

O total de novas vagas, no entanto, é inferior ao recorde de 349 mil empregos formais, já descontadas as demissões do período

Embora níveis de emprego sejam elevados, ineficiência da mão-de-obra brasileira preocupa, de acordo com Gilberto Guimarães (Jorge Rosenberg/VEJA)

Embora níveis de emprego sejam elevados, ineficiência da mão-de-obra brasileira preocupa, de acordo com Gilberto Guimarães (Jorge Rosenberg/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2011 às 16h42.

Brasília - O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informou hoje que o saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no País em maio foi de 252.067. Conforme adiantou pela manhã o ministro Carlos Lupi, o resultado ficaria acima de 200 mil novos postos. O total de novas vagas, no entanto, é inferior ao recorde de 349 mil empregos formais, já descontadas as demissões do período, verificado no mesmo mês do ano passado. Também é inferior ao resultado de abril, contrariando a expectativa do ministro de que o saldo de maio seria maior.

Em abril, o número de novas vagas de trabalho formais - já descontadas as demissões -, foi de 294 mil, segundo o dado revisado pela Pasta este mês. Antes da revisão, o ministério tinha contabilizado a criação de 272,2 mil novos empregos celetistas em abril. Estes números fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta tarde pelo MTE.

A geração de vagas superou as demissões em 1.171.796 no acumulado dos cinco primeiros meses de 2011, conforme os dados do Caged. No mesmo período do ano passado, conforme cálculo feito pela Agência Estado com base nos números do Caged, o saldo havia sido de 1,519 milhão de novos postos.

A meta de Lupi é atingir 3 milhões de novos postos formais este ano ante 2,584 milhões verificados no ano passado. Segundo ele, ao contrário de 2010, o segundo semestre será mais propício à criação de vagas de trabalho. No ano passado, foram gerados 1 774 milhão de postos formais na primeira metade do ano e 810 mil no segundo semestre - lembrando que, em dezembro, houve mais demissões do que contratações, com um saldo negativo de 423 mil vagas.

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