Economia

Criação de emprego formal em 2013 cresceu 29,7%, diz MTE

O total de vínculos empregatícios também aumentou, passou de 47,4 milhões para 48,9 milhões - uma elevação de 3,14% entre 2013 e 2012


	Carteira de Trabalho: criação de emprego formal no ano passado foi de 1,490 milhão
 (Wikimedia Commons)

Carteira de Trabalho: criação de emprego formal no ano passado foi de 1,490 milhão (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 17h13.

Brasília - Puxado pela administração pública, a geração de emprego formal, em 2013, apresentou crescimento de 29,7% ante o ano anterior.

Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e foram apresentados nesta segunda-feira, 18, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.

Pelo documento apresentado, a criação de emprego formal no ano passado foi de 1,490 milhão.

O total de vínculos empregatícios também aumentou, passou de 47,4 milhões para 48,9 milhões - uma elevação de 3,14% entre 2013 e 2012.

O ministro, ao apresentar os dados, trouxe um discurso de otimismo. "Quem está em crise é o mundo, não somos nós", disse.

"Vamos continuar gerando emprego", afirmou.

Ele defendeu ainda que há uma campanha pessimista, mas que os números mostram o contrário.

"A bolsa está subindo e o dólar está caindo", avaliou.

Segundo ele, ao atingir o pleno emprego, é natural que se reduza a geração de novos postos.

Dias ainda ponderou que o PIB em 2013 foi menor que em 2012 e que a geração de emprego acompanha esse movimento.

No entanto, não fosse o setor público, a criação de novas vagas teria sido bem menor.

O segmento puxou o crescimento do emprego no ano passado, apresentou alta de 4,85% comparado ao ano anterior.

Os dados mostraram ainda que o Centro-Oeste foi a região que mais criou emprego, com elevação de 5,50%.

O ministro ainda destacou que os ganhos salariais continuam acima da inflação. No ano passado, o aumento real médio foi de 3,18%.

Apesar disso, a diferença entre os maiores e os menores salários continua elevada, em 158,13%.

Em 2012, essa diferença era de 166%. Ainda segundo a Rais, Roraima foi a única unidade da federação que apresentou retração em postos de trabalho, menos 1,6 mil, em função de demissões no serviço público.

Para Dias, o Nordeste, que apresentou bom desempenho, geração de 313,2 mil postos (+5,5%), foi beneficiado por investimentos em novas plantas industriais.

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