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Moody's: rating do Brasil pode ser elevado com reformas estruturais

Essas reformas, de acordo com a instituição, também dariam apoio a uma consolidação fiscal mais rápida do que a atualmente esperada

Moody's: agência aponta que um ressurgimento da inoperância política e a paralisação da agenda de reformas "exercerão pressão negativa sobre o rating" (Joel Saget/AFP/AFP)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de abril de 2018 às 18h50.

Última atualização em 9 de abril de 2018 às 23h22.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's afirmou nesta segunda-feira, 9, que o rating do Brasil pode ser elevado se novas reformas estruturais, que sustentariam taxas de crescimento mais elevadas, forem aprovadas.

Essas reformas, de acordo com a instituição, também dariam apoio a uma consolidação fiscal mais rápida do que a atualmente esperada.

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No comunicado em que mantém a nota soberana brasileira em Ba2 e altera a perspectiva de negativa para estável, a Moody's aponta que um ressurgimento da inoperância política e a paralisação da agenda de reformas "exercerão pressão negativa sobre o rating".

Enquanto isso, o fracasso na aprovação de reformas fiscais, como a da Previdência, seria um forte indicador dessa inoperância.

Esse cenário também indicaria "fraquezas institucionais que não foram capturadas por nossa avaliação atual e exerceriam pressão negativa extra sobre as notas".

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