Economia

Monitor do PIB aponta alta de 0,7% em janeiro, diz FGV

Monitor do PIB de janeiro ainda não capta impactos negativos da pandemia do novo coronavírus

Dinheiro: comparação entre trimestres móveis, o consumo das famílias avançou 1,4% nos três meses encerrados em janeiro (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

Dinheiro: comparação entre trimestres móveis, o consumo das famílias avançou 1,4% nos três meses encerrados em janeiro (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de março de 2020 às 11h39.

Última atualização em 30 de março de 2020 às 11h41.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,7% em janeiro ante dezembro de 2019, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com janeiro de 2019, a economia cresceu 1,2% em janeiro.

"A economia inicia 2020 com resultado positivo em janeiro (1,1% na taxa acumulada em 12 meses) na comparação com dezembro, evidenciando a continuidade da lenta e medíocre retomada que vinha tendo desde 2017, quando iniciou-se o período expansivo após a recessão iniciada em 2014", diz a nota divulgada nesta segunda-feira, 30, pela FGV.

A atividade econômica de janeiro foi puxada pelo consumo.

Na comparação entre trimestres móveis, o consumo das famílias avançou 1,4% nos três meses encerrados em janeiro, ante igual período de um ano antes.

A formação bruta de capital fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) caiu 1,2% na mesma base de comparação.

O Monitor do PIB de janeiro ainda não capta impactos negativos da pandemia do novo coronavírus. Para a FGV, o crescimento econômico de janeiro "não se sustentará ao longo do ano frente aos desafios econômicos e sociais que estarão sendo sentidos a partir de março, com a chegada da Pandemia do Covid-19."

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFGV - Fundação Getúlio VargasPIB do Brasil

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame