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Ministros de Brasil e Argentina conversam

Argentina está disposta a negociar a abertura do mercado argentino para "alguns" produtos brasileiros

Debora Giorgi: não se pode negociar sob pressão (AGÊNCIA BRASIL)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 13h40.

Buenos Aires - Os ministros de Indústria do Brasil, Fernando Pimentel, e da Argentina, Débora Giorgi, tiveram a primeira conversa telefônica, na noite desta sexta-feira (13), após as trocas de ríspidas correspondências nos últimos dias em razão das barreiras mútuas ao comércio bilateral, segundo a Agência Estado apurou junto a uma alta fonte do Ministério de Indústria da Argentina.

De acordo com a fonte, Débora afirmou que está disposta a negociar a abertura do mercado argentino para alguns produtos brasileiros, mas com a condição de que o Brasil suspenda a aplicação de licenças não automáticas para a importação de automóveis e libere os carregamentos que estão detidos na fronteira desde a quinta-feira.

A ministra teria dito a seu colega brasileiro que não se pode negociar sob pressão. Pimentel teria pedido um prazo de 48 horas para dar uma resposta a Débora. Uma reunião poderá ser marcada para o início da próxima semana, com o objetivo de iniciar o processo de negociação sobre os contenciosos comerciais entre os dois países.

Débora Giorgi rejeitou a proposta de Pimentel para realizar uma reunião de negociação em Brasília. E sugeriu um lugar mais neutro: em Foz do Iguaçu, na fronteira entre os dois países. "É importante que os dois países se mobilizem para buscar um diálogo", disse a fonte ministerial à Agência Estado.

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Buenos Aires - Os ministros de Indústria do Brasil, Fernando Pimentel, e da Argentina, Débora Giorgi, tiveram a primeira conversa telefônica, na noite desta sexta-feira (13), após as trocas de ríspidas correspondências nos últimos dias em razão das barreiras mútuas ao comércio bilateral, segundo a Agência Estado apurou junto a uma alta fonte do Ministério de Indústria da Argentina.

De acordo com a fonte, Débora afirmou que está disposta a negociar a abertura do mercado argentino para alguns produtos brasileiros, mas com a condição de que o Brasil suspenda a aplicação de licenças não automáticas para a importação de automóveis e libere os carregamentos que estão detidos na fronteira desde a quinta-feira.

A ministra teria dito a seu colega brasileiro que não se pode negociar sob pressão. Pimentel teria pedido um prazo de 48 horas para dar uma resposta a Débora. Uma reunião poderá ser marcada para o início da próxima semana, com o objetivo de iniciar o processo de negociação sobre os contenciosos comerciais entre os dois países.

Débora Giorgi rejeitou a proposta de Pimentel para realizar uma reunião de negociação em Brasília. E sugeriu um lugar mais neutro: em Foz do Iguaçu, na fronteira entre os dois países. "É importante que os dois países se mobilizem para buscar um diálogo", disse a fonte ministerial à Agência Estado.

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