Economia

México desiste de campanha para OCDE e busca comando da OMC

Secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, afirmou nesta sexta-feira, 10, que não buscará reeleição

Ángel Gurría: secretário-geral da OCDE disse que continuará no posto até junho de 2021 (Florence Lo/Reuters)

Ángel Gurría: secretário-geral da OCDE disse que continuará no posto até junho de 2021 (Florence Lo/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 10 de julho de 2020 às 18h05.

Última atualização em 10 de julho de 2020 às 18h52.

O secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Ángel Gurría, afirmou nesta sexta-feira que não buscará reeleição, em movimento com aparente objetivo de aumentar as chances de o candidato do México comandar a Organização Mundial do Comércio (OMC).

Em resposta ao anúncio, o Ministério das Relações Exteriores do México disse que o país estava comprometido em defender o multilateralismo como prioridade política.

"Ángel Gurría anunciou que não buscará a reeleição na OCDE, mas o México está promovendo a candidatura do Dr. Jesús Seade para liderar a OMC", disse um porta-voz. "Ele tem o perfil necessário, após a negociação bem-sucedida da USMCA, para avançar com os desafios presentes e futuros da OMC."

Seade, que liderou a equipe de seu governo na conclusão das negociações do acordo comercial Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, na sigla em inglês), está atualmente em Genebra e provavelmente apresentará sua candidatura ao organismo na próxima semana.

Oito candidatos estão disputando o mais alto posto. Com três dos últimos seis diretores-gerais provenientes da Europa e outros de Tailândia, Brasil e Nova Zelândia, a pressão tem aumentado para a escolha de um líder da África.

Gurría disse no Twitter que continuará no posto até junho de 2021.

Acompanhe tudo sobre:MéxicoOCDEOMC – Organização Mundial do Comércio

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados