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Meta fiscal deste ano e de 2018 será de déficit de R$ 159 bi

O peemedebista disse ainda que o governo deve cortar 60 mil cargos públicos para "dar o exemplo e cortar na carne". 

Romero Jucá: "O governo veio para estabilizar o crescimento do déficit" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 19h29.

Última atualização em 15 de agosto de 2017 às 19h31.

Antes do anúncio oficial, o líder do governo , Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou na noite desta terça-feira, 15, que haverá ampliação das metas fiscais de 2017 e 2018 para um déficit de R$ 159 bilhões.

A meta atual deste ano é de déficit de R$ 139 bilhões e, do ano que vem, de déficit de R$ 129 bilhões. Jucá disse ainda que o governo deve cortar 60 mil cargos públicos para "dar o exemplo e cortar na carne".

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"A tramitação (da mudança da meta) não é tranquila porque vai haver embate político, claro, mas o governo veio para estabilizar o crescimento do déficit. Ano passado foi R$ 159,6 bilhões; este ano será fixado em R$ 159 bilhões; e no próximo ano R$ 159 bilhões", declarou.

Ele afirmou que o governo "está cortando o crescimento que houver de despesa", citando o corte de 60 mil cargos públicos.

"O governo está tomando uma série de outras medidas para conter os gastos públicos, exatamente para dar o exemplo e começar cortando na carne."

Jucá negou que haverá aumento de impostos. "O esforço foi justamente de não criar novos impostos para onerar a população", declarou, destacando que a elevação da taxação do Imposto de Renda está descartada.

"Está descartado qualquer novo imposto que seja votado este ano para valer no próximo ano. O que o governo vai fazer é definir mecanismos de avaliação de gasto, requalificar os gastos públicos e fazer equidade fiscal."

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