Economia

Meta era garantir presença territorial, diz Copel

Segundo o diretor de desenvolvimento de negócios da Copel, Jonel Nazareno Iurk, a disposição em conquistar novos projetos deve continuar


	Copel: sobre a participação da companhia, diretor disse que ficou satisfeito
 (NANI GOIS)

Copel: sobre a participação da companhia, diretor disse que ficou satisfeito (NANI GOIS)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 15h21.

São Paulo - A Copel Geração e Transmissão demonstrou apetite no leilão de transmissão realizado nesta sexta-feira, conquistando dois lotes sozinha e um terceiro em parceria.

E, segundo o diretor de desenvolvimento de negócios da Copel, Jonel Nazareno Iurk, a disposição em conquistar novos projetos deve continuar.

Segundo ele, a companhia "tem a missão de nos próximos oito anos construir uma nova Copel, que levou 60 anos para chegar no patamar de hoje".

Sobre a participação da companhia, ele disse que ficou satisfeito. "A companhia tinha a meta de garantir seu espaço no seu território" de atuação, disse. 

"Tanto o ativo de Realeza como o de Assis-Londrina conquistamos em patamares que são bastante satisfatórios para os interesses da Copel", acrescentou.

A companhia conquistou sozinha os lotes K e M, o primeiro, praticamente sem oferecer deságio em relação à Receita Máxima Permitida (RAP) de R$ 5,745 milhões, e o segundo com deságio de 6,53%, ou RAP de R$ 14,98 milhões.

O lote K aumentará a confiabilidade na região Sudoeste do Paraná enquanto o outro ampliará o intercâmbio entre o Sul e o Sudeste/Centro-Oeste.

Além disso, em parceria com a Elecnor, levou o lote F, sem oferecer deságio, ou RAP de cerca de R$ 76,9 milhões.

O empreendimento, localizado entre Minas Gerais e São Paulo, reforçará o atendimento elétrico no Sudeste, associado ao escoamento da energia de Belo Monte. Iurk lembrou que as duas empresas já atuam juntas em outros projetos.

O diretor executivo da Elecnor, Francisco Chica Padilla, acrescentou que a empresa também tem "enorme interesse em se expandir no mercado brasileiro" e destacou que o país já tem significativa participação nos negócios da companhia.

"Nos dá muita satisfação ter arrematado (esse lote) pelo nível de rentabilidade e confiabilidade que supõe", acrescentou.

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