Economia

Merkel e Hollande tentam desbloquear negociações com Grécia

A chanceler alemã e o presidente da França, além da diretora-gerente do FMI e dos presidentes do BCE e da Comissão Europeia, tentam liberar as negociações


	Bandeiras da Grécia (D) e da União Europeia: a semana que começou hoje pode ser definitiva para um acordo da Grécia com os credores
 (Yves Herman/Reuters)

Bandeiras da Grécia (D) e da União Europeia: a semana que começou hoje pode ser definitiva para um acordo da Grécia com os credores (Yves Herman/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2015 às 19h50.

Bruxelas - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, a chanceler alemã, Angela Merkel e os presidentes da França, François Hollande, do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, estão reunidos nesta segunda-feira em Berlim para tentar desbloquear as negociações com a Grécia.

A reunião tem o objetivo de conseguir uma "posição mais comum" entre as instituições, informaram à Agência Efe fontes da União Europeia, que acrescentaram, no entanto, que é cedo demais para apresentar um ultimato ao governo de Alexis Tsipras.

A reunião pretende abordar as negociações entre a antiga troika, formada pelo FMI, o BCE e a Comissão, e os próximos passos a dar com a Grécia para permitir mais progressos rumo a um acordo definitivo sobre o programa de reformas que Atenas deve aplicar para desbloquear os 7,2 bilhões de euros que estão pendentes do segundo resgate.

A semana que começou hoje pode ser definitiva para um acordo da Grécia com os credores, com negociações supostamente avançadas e a obrigação de fazer frente a um novo pagamento ao FMI.

A Grécia deverá abonar nesta mesma semana uma primeira parcela de 300 milhões de euros ao FMI; no total, deve devolver este mês cerca de 1,6 bilhão de euros.

Apesar de tudo indicar que há fundos para devolver estes 300 milhões, não é o caso para as parcelas restantes, nem para a despesa corrente do Estado, que soma mensalmente 2,8 bilhões de euros, entre salários, pensões e seguridade social.

A Comissão Europeia insiste que não há uma data limite para conseguir um acordo e que o único prazo estabelecido é 30 de junho, data na qual expira o prolongamento de quatro meses do segundo resgate.

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