Mercado mantém previsão de Selic a 7,25% em 2012 e reduz PIB
Os analistas consultados na pesquisa Focus também reduziram a perspectiva para o crescimento do Produto Interno Bruto a 1,64%
Da Redação
Publicado em 3 de setembro de 2012 às 09h21.
São paulo - Após o Banco Central reduzir a Selic para a nova mínima recorde de 7,5 por cento, o mercado manteve a perspectiva de que a taxa básica de juros sofrerá mais um corte de 0,25 ponto percentual e encerrará 2012 a 7,25 por cento, mostrou a pesquisa Focus, do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual na semana passada e deixou claro que, se houver espaço para um novo corte, ele será feito com "máxima parcimônia".
Especialistas interpretaram essa frase como uma indicação de que a autoridade monetária reduzirá o compasso visto nos últimos três encontros, e que na reunião de outubro a taxa poderá sofrer um corte de 0,25 ponto percentual.
O Focus mostrou ainda que, para o fim de 2013, a projeção sobre a Selic foi elevada para 8,50 por cento, ante 8,25 por cento anteriormente.
Por sua vez o Top 5 --instituições que mais acertam os dados na pesquisa do BC-- mantiveram a expectativa de Selic a 7 por cento em 2012, e também passaram a prever que a taxa de juros encerrará 2013 a 8,50 por cento, ante 8,88 por cento anteriormente.
Crescimento
Já a expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi reduzida no Focus pela quinta vez, passando a 1,64 por cento em 2012, ante 1,73 por cento na semana anterior. Para 2013, a projeção foi mantida em 4,00 por cento.
Isso apesar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter informado na sexta-feira que a economia brasileira cresceu 0,4 por cento no segundo trimestre deste ano, quando comparada com o primeiro trimestre, com destaque positivo para a agropecuária e preocupante queda dos investimentos e recuo da indústria.
Inflação
Recentemente, a aceleração da inflação e os sinais de melhora da economia passaram a alimentar debates sobre o futuro da campanha de afrouxamento monetário promovida pelo BC.
Os analistas consultados no Focus elevaram pela oitava vez seguida a previsão para a inflação neste ano, prevendo que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará 2012 com ganho de 5,20 por cento, ante 5,19 por cento na semana anterior.
Esse resultado afasta-se da projeção do centro da meta oficial, que é de 4,50 por cento. Já a perspectiva no Focus relativa ao próximo ano foi elevada para 5,51 por cento, ante 5,50 por cento na semana anterior.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, acelerou o passo em agosto para uma alta de 0,39 por cento, ante avanço de 0,33 por cento em julho, um pouco acima do esperado pelo mercado.
Apesar disso, o BC tem reiterado que, mesmo com maior pressão inflacionária, o crescimento econômico vai ocorrer com os preços sob controle.
A pesquisa Focus desta segunda-feira indicou também que o mercado manteve a previsão de que o dólar encerrará este ano a 2 reais.
São paulo - Após o Banco Central reduzir a Selic para a nova mínima recorde de 7,5 por cento, o mercado manteve a perspectiva de que a taxa básica de juros sofrerá mais um corte de 0,25 ponto percentual e encerrará 2012 a 7,25 por cento, mostrou a pesquisa Focus, do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual na semana passada e deixou claro que, se houver espaço para um novo corte, ele será feito com "máxima parcimônia".
Especialistas interpretaram essa frase como uma indicação de que a autoridade monetária reduzirá o compasso visto nos últimos três encontros, e que na reunião de outubro a taxa poderá sofrer um corte de 0,25 ponto percentual.
O Focus mostrou ainda que, para o fim de 2013, a projeção sobre a Selic foi elevada para 8,50 por cento, ante 8,25 por cento anteriormente.
Por sua vez o Top 5 --instituições que mais acertam os dados na pesquisa do BC-- mantiveram a expectativa de Selic a 7 por cento em 2012, e também passaram a prever que a taxa de juros encerrará 2013 a 8,50 por cento, ante 8,88 por cento anteriormente.
Crescimento
Já a expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi reduzida no Focus pela quinta vez, passando a 1,64 por cento em 2012, ante 1,73 por cento na semana anterior. Para 2013, a projeção foi mantida em 4,00 por cento.
Isso apesar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter informado na sexta-feira que a economia brasileira cresceu 0,4 por cento no segundo trimestre deste ano, quando comparada com o primeiro trimestre, com destaque positivo para a agropecuária e preocupante queda dos investimentos e recuo da indústria.
Inflação
Recentemente, a aceleração da inflação e os sinais de melhora da economia passaram a alimentar debates sobre o futuro da campanha de afrouxamento monetário promovida pelo BC.
Os analistas consultados no Focus elevaram pela oitava vez seguida a previsão para a inflação neste ano, prevendo que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará 2012 com ganho de 5,20 por cento, ante 5,19 por cento na semana anterior.
Esse resultado afasta-se da projeção do centro da meta oficial, que é de 4,50 por cento. Já a perspectiva no Focus relativa ao próximo ano foi elevada para 5,51 por cento, ante 5,50 por cento na semana anterior.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, acelerou o passo em agosto para uma alta de 0,39 por cento, ante avanço de 0,33 por cento em julho, um pouco acima do esperado pelo mercado.
Apesar disso, o BC tem reiterado que, mesmo com maior pressão inflacionária, o crescimento econômico vai ocorrer com os preços sob controle.
A pesquisa Focus desta segunda-feira indicou também que o mercado manteve a previsão de que o dólar encerrará este ano a 2 reais.