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Mercado informal de lácteos já alcança 24% do setor

O mercado total, informal e de produtos inspecionados, faturou R$ 44,5 bilhões em 2010, aumento de 17,1% sobre os R$ 38 bilhões apurados em 2009

Senado Federal comprou 8,75 mil unidades de leite pasteurizado por 15,3 mil reais (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2011 às 19h44.

São Paulo - O faturamento do mercado informal de lácteos aumentou 35%, para R$ 10,6 bilhões em 2010, o equivalente a quase 24% da receita do setor no Brasil, de acordo com estudo realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Leite Brasil), divulgado hoje. O mercado total, informal e de produtos inspecionados, faturou R$ 44,5 bilhões em 2010, aumento de 17,1% sobre os R$ 38 bilhões apurados em 2009.

De acordo com Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, a estimativa do faturamento do mercado informal é feita a partir das estatísticas oficiais sobre o rebanho leiteiro, recebimentos de laticínios, potencial produtivo e preços. Ele defende maior fiscalização dos governos sobre esse mercado. Dos R$ 10,6 bilhões faturados pelo mercado informal R$ 5 bilhões se referem à venda de queijos, R$ 4,2 bilhões de leite fluido e R$ 1,4 bilhão de outros produtos.

Entre os segmentos inspecionados, o crescimento da receita foi puxada pelos queijos e requeijão (24,1%) e leite em pó (22,7%), seguidos pelo leite longa vida (5,1%). O leite pasteurizado foi o único segmento que apresentou queda de faturamento (-3,3%).

Rubez observou que a elevação do faturamento de todo o setor se deve ao aumento dos preços e ao ganho de 8% na produção de lácteos em 2010. "Esses números foram puxados pelo consumo, que continua aquecido. A demanda per capita do brasileiro passou de 140 litros há dez anos para 161 litros no ano passado. E a expectativa é que esse número continue a subir", disse.

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De acordo com Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, a estimativa do faturamento do mercado informal é feita a partir das estatísticas oficiais sobre o rebanho leiteiro, recebimentos de laticínios, potencial produtivo e preços. Ele defende maior fiscalização dos governos sobre esse mercado. Dos R$ 10,6 bilhões faturados pelo mercado informal R$ 5 bilhões se referem à venda de queijos, R$ 4,2 bilhões de leite fluido e R$ 1,4 bilhão de outros produtos.

Entre os segmentos inspecionados, o crescimento da receita foi puxada pelos queijos e requeijão (24,1%) e leite em pó (22,7%), seguidos pelo leite longa vida (5,1%). O leite pasteurizado foi o único segmento que apresentou queda de faturamento (-3,3%).

Rubez observou que a elevação do faturamento de todo o setor se deve ao aumento dos preços e ao ganho de 8% na produção de lácteos em 2010. "Esses números foram puxados pelo consumo, que continua aquecido. A demanda per capita do brasileiro passou de 140 litros há dez anos para 161 litros no ano passado. E a expectativa é que esse número continue a subir", disse.

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