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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h29.
O mercado revisou para baixo a expectativa de crescimento da economia brasileira em 2006. De acordo com relatório semanal do Banco Central (BC) divulgado nesta segunda-feira (14/8), as instituições financeiras acreditam que o Produto Interno Bruto do país - soma de todas as riquezas e serviços produzidos - avançará 3,55% no ano, frente a uma expectativa de 3,60% registrada uma semana antes.
Apesar da revisão negativa, os entrevistados não repetiram o pessimismo quando questionados sobre outros indicadores. A expectativa do saldo comercial a ser alcançado pelo país em 2006 subiu de 40,05 bilhões de dólares para 41 bilhões.
A projeção para a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) , usado como referência pelo governo, foi mantida em 3,74% para 2006, bem abaixo da meta de 4,5% estipulada pelo BC. O Índice Geral de Preços -Disponibilidade Interna (IGP-DI) e o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) também tiveram as projeções derrubadas. A aposta para o primeiro passou de 3,58% para 3,50%, enquanto a do segundo caiu de 2,32% para 2,31%. Apenas o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) sofreu revisão para cima: de 3,53% para 3,56%.
Na opinião das instituições financeiras, a taxa de câmbio deve ficar em 2,20 reais no fim de 2006, mesma perspectiva retratada na pesquisa anterior do BC. A projeção para a taxa básica de juros da economia, a Selic, também não teve alteração, estagnada no patamar de 14% ao ano - hoje os juros estão em 14,75%.