Menor safra de café do Brasil é oportunidade para asiáticos
Colheita reduzida em 2015/16 no Brasil poderia permitir que mais torrefadores trocassem o grão arábica pelo do tipo robusta
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 11h51.
Ho Chi Minh City - Operadores do mercado de café na Ásia avaliam que previsões de uma colheita reduzida em 2015/16 no Brasil poderiam permitir que mais torrefadores trocassem o grão arábica pelo do tipo robusta, mais cultivado em países como Vietnã e Indonésia.
Uma seca sem precedentes atingiu lavouras no Brasil, que colhe tanto café robusta quanto o arábica, mas com maior concentração no segundo tipo, tradicionalmente mais caro.
A safra menor no Brasil poderia impulsionar os preços do arábica, disse um operador estrangeiro com base no Vietnã, na condição de anonimato.
Ele prevê uma safra de 47 milhões de sacas em 2015/2016 no Brasil.
"Se ficar de 2 a 3 milhões sacas a menos que 47, é crítico, pode ser explosivo (para os preços)", disse. Uma escalada de preços para arábica poderia aumentar o apelo pelo robusta, mais barato, embora mais amargo. Os preços do café arábica bateram máxima de dois anos e meio em outubro em Nova York, devido a preocupações com o abastecimento desencadeadas pela seca e por doenças em produtores tradicionais, antes de as chuvas chegarem ao Brasil no mês passado.
"Se os preços estão muito altos, por que não levar robusta de alta qualidade? Não é uma má idéia mudar os blends", disse William Van houcke, um comerciante no Grupo Sopex em Cingapura.
Ho Chi Minh City - Operadores do mercado de café na Ásia avaliam que previsões de uma colheita reduzida em 2015/16 no Brasil poderiam permitir que mais torrefadores trocassem o grão arábica pelo do tipo robusta, mais cultivado em países como Vietnã e Indonésia.
Uma seca sem precedentes atingiu lavouras no Brasil, que colhe tanto café robusta quanto o arábica, mas com maior concentração no segundo tipo, tradicionalmente mais caro.
A safra menor no Brasil poderia impulsionar os preços do arábica, disse um operador estrangeiro com base no Vietnã, na condição de anonimato.
Ele prevê uma safra de 47 milhões de sacas em 2015/2016 no Brasil.
"Se ficar de 2 a 3 milhões sacas a menos que 47, é crítico, pode ser explosivo (para os preços)", disse. Uma escalada de preços para arábica poderia aumentar o apelo pelo robusta, mais barato, embora mais amargo. Os preços do café arábica bateram máxima de dois anos e meio em outubro em Nova York, devido a preocupações com o abastecimento desencadeadas pela seca e por doenças em produtores tradicionais, antes de as chuvas chegarem ao Brasil no mês passado.
"Se os preços estão muito altos, por que não levar robusta de alta qualidade? Não é uma má idéia mudar os blends", disse William Van houcke, um comerciante no Grupo Sopex em Cingapura.