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Meirelles nega que agências de risco tenham comunicado o governo

Ministro confirmou que conversou com as agências S&P, Fitch e Moody's, mas explicou que a movimentação de rating não foi discutida

Henrique Meirelles: "não procede informação de que haveria antecipação de qualquer movimento de rating" (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de dezembro de 2017 às 14h45.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , negou nesta quinta-feira, 21, a informação de que as agências de classificação de risco já tenham comunicado ao governo sobre um possível rebaixamento da nota do Brasil, em razão da frustração com a votação da reforma da Previdência em 2017.

Meirelles confirmou que conversou com as agências S&P, Fitch e Moody's, mas explicou que a movimentação de rating não foi discutida.

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"Não procede informação de que haveria antecipação de qualquer movimento de rating. Expliquei às agências a dinâmica da votação da reforma da Previdência ter sido marcada para fevereiro. Existe um trabalho que vem sendo feito por partidos também na reforma. Decidiu-se evoluir com tempo até fevereiro, que ainda é o momento adequado para votar. A movimentação de rating não foi discutida com agências", afirmou.

Meirelles afirmou também que é "natural" que haja uma atualização das agências, após o adiamento da Previdência para fevereiro.

"Tenho boa relação com as agências de rating. Nós fazemos o nosso trabalho, a agência faz o deles", defendeu antes de explicar sua proximidade com a S&P, Fitch e Moody's. "Fui uma das primeiras pessoas a saber do upgrade da S&P em 2009."

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