Economia

Meirelles enfatiza importância da estabilidade no Brasil

Fortaleza - Dois dias após o Comitê de Política Monetária (Copom) decidir manter a taxa básica de juros da economia (Selic) em 8,75% ao ano, o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, fez um discurso com forte ênfase na importância da estabilidade macroeconômica. Por meio de videoconferência durante a 2ª Conferência Internacional de Crédito […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Fortaleza - Dois dias após o Comitê de Política Monetária (Copom) decidir manter a taxa básica de juros da economia (Selic) em 8,75% ao ano, o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, fez um discurso com forte ênfase na importância da estabilidade macroeconômica. Por meio de videoconferência durante a 2ª Conferência Internacional de Crédito Imobiliário, promovida pelo BC, Meirelles disse hoje que a estabilidade é algo que "existe para ficar no Brasil".

"Durante décadas, o maior problema microeconômico era o risco macroeconômico. No momento que se tem imprevisibilidade, fica difícil tomar decisões de crédito, investimento, estoques. Este é um problema para o qual o Brasil já encontrou caminho. Resta consolidar esse caminho, consolidar a estabilidade e a previsibilidade como valores da sociedade", disse Meirelles.

Segundo ele, no Brasil muitas vezes as pessoas subestimaram os ganhos da estabilidade e superestimaram seus custos. "É muito importante que o valor da estabilidade seja um valor da sociedade brasileira", afirmou. Possivelmente vivendo seus últimos dias à frente do BC, Meirelles disse ainda acreditar que há muito pouco espaço para "aventuras macroeconômicas".

De acordo com o presidente do BC, a combinação de estabilidade econômica com segurança nas contas externas e melhoria no lado fiscal, além da solidez do sistema financeiro brasileiro, foi decisiva para que o Brasil fosse um dos últimos países a entrar na crise e um dos primeiros a sair. "Quando se sai mais rapidamente da crise, se tem condições de ganhar espaço no mundo. E é isso que está acontecendo, com maior oferta de recursos para o Brasil", disse Meirelles.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesDesenvolvimento econômicoCrescimento econômicoJurosHenrique MeirellesExecutivos brasileirosCopom

Mais de Economia

Por que as fusões entre empresas são difíceis no setor aéreo? CEO responde

Petrobras inicia entregas de SAF com produção inédita no Brasil

Qual poltrona do avião dá mais lucro para a companhia aérea?

Balança comercial tem superávit de US$ 5,8 bi em novembro