Maria Silvia Bastos: segundo ela, a ideia é que essa equipe tenha pessoas com múltiplos talentos (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2016 às 18h21.
Última atualização em 26 de maio de 2017 às 16h59.
Rio - A presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Sílvia Bastos Marques, anunciou nesta quarta-feira, 1, a nova diretoria do banco, composta por oito membros, entre funcionários de carreira do banco e executivos do setor privado.
Segundo ela, a ideia é que essa equipe tenha pessoas com múltiplos talentos. Maria Silvia acrescentou ainda que quando foi convidada, a sua única pergunta foi se teria autonomia para trabalhar.
"Vamos trabalhar os assuntos do banco de forma integrada. Todos os escolhidos têm capacidade executiva, capacidade técnica aliada com a de execução. O País tem pressa", afirmou em coletiva de imprensa após cerimônia de posse do cargo.
Os atuais superintendentes Ricardo Ramos e Claudia Prates assumirão diretorias no banco. Solange Paiva será chefe de gabinete da presidência do banco.
Vinícius Carrasco, professor da PUC-Rio, vai chefiar a área de planejamento, enquanto Marilene Ramos conduzirá a área de infraestrutura.
Claudio Coutinho e Eliane Lustosa também compõem a nova diretoria. Ricardo Baldin ficará com uma diretoria nova, de controladoria e gestão de riscos.
Já a área de concessões não terá diretor por enquanto. "Estamos definindo qual será o perfil de atuação", afirmou. Por enquanto, ela coordenará diretamente a área.
A nova diretoria ocupará uma sala comum, no 20º andar do prédio sede do banco, no centro do Rio.
Nova fase
O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta quarta-feira, 1, que o BNDES será entregue a Maria Silvia em "boa ordem", mas precisa iniciar "nova fase". A infraestrutura deve ser um foco de atuação neste período.
"Infraestrutura é deficiência e também oportunidade de expansão do crescimento, assim como o comércio exterior", disse Oliveira durante cerimônia de transmissão de cargo na sede do banco de fomento, no Rio. Na recente reforma ministerial, o BNDES passou a ser subordinado ao Ministério do Planejamento.
O ministro interino disse também que é preciso elevar a eficiência operacional do BNDES, com redução do tempo de análise dos empréstimos e aprimoramento dos instrumentos de transparência do banco.