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Mão de obra pode tirar fabricante de portáteis da China

A primeira fabricante mundial de computadores portáteis para marcas internacionais cogita transferir suas fábricas da China para outros países

Produção de computadores: salários mínimos na China subiram em média 14% (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 14h00.

Taipé - A primeira fabricante mundial de computadores portáteis para marcas internacionais,  Quanta Computer Inc., cogita transferir suas fábricas da China para Taiwan ou para outros países, por causa da forte alta dos custos trabalhistas.

Os salários mínimos na China subiram em média 14% nos últimos anos, muito mais do que em outras regiões do mundo e a Quanta estuda tirar suas fábricas da China, disse hoje o vice-presidente da empresa C.C. Leung.

Mas sair da China não pode ser feito sem preparação, porque significa não só transferir as fábricas, mas reorganizar toda a cadeia logística, acrescentou Leung.

A taiuanesa Quanta não descarta instalar suas fábricas em Taiwan, já que os custos trabalhistas na ilha não subiram tanto nos últimos anos, mas antes precisa ter certeza queterá mão de obra suficiente.

"Taiwan tem muitos graduados universitários e pouca gente que quer trabalhar em fábricas", disse Leung.

Uma solução para atrair mão de obra suficiente em Taiwan é automatizar a maior parte da produção e construir unidades mais confortáveis em que os graduados estejam dispostos a trabalhar, acrescentou o vice-presidente da empresa ilhoa.

"Estamos considerando todas as opções, mas não decidiremos até que chegue o momento oportuno", apontou Leung.

Quanta tem três grandes complexos industriais nas cidades chinesas de Xangai, Changshu e Chongqing, onde fabrica computadores portáteis, servidores, dispositivos para computação em nuvem e produtos eletrônicos para automóveis.

A empresa também possui duas fábricas nos Estados Unidos, uma em San Francisco e outra em Nashville.

Quanta espera que as vendas de seus computadores portáteis se mantenham em 2014 pelo menos no mesmo nível das 43,1 milhões de unidades vendidas em 2013.

São Paulo - A primeira edição do Relatório de Capital Humano, do Fórum Econômico Mundial, avaliou como 122 países transformam as competências produtivas de sua população em vantagem econômica.  Segundo o relatório, a capacidade de desenvolver o potencial humano ao máximo é um fator determinante para o sucesso econômico do país. Prova disso é que os 25 primeiros colocados no ranking estão também entre as maiores e mais produtivas economias do mundo.  O índice levou em conta 51 variáveis em quatro pilares que estimulam ou inibem o desenvolvimento de uma população ativa: educação, saúde, a qualidade da força de trabalho e emprego, e o ambiente estrutural.O Brasil aparece só na 57ª posição, atrás de outros quatro países latino-americanos: Costa Rica, Chile, Panamá e Uruguai.Veja nas fotos quais foram as 25 países melhores colocados no ranking e seus desempenhos em cada categoria analisada.
  • 2. 1º lugar - Suíça

    2 /26(Spencer Platt/Getty Images)

  • Veja também

    Educação: 4º lugar
    Saúde e bem estar: 1º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 1º lugar
    Ambiente estrutural: 2º lugar Nota e posição geral: 1.455 (1º lugar) Na foto, funcionários entram no prédio do banco Credit Suisse.
  • 3. 2º lugar - Finlândia

    3 /26(Markku Ulander/AFP)

  • Educação: 1º lugar
    Saúde e bem estar: 9º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 3º lugar
    Ambiente estrutural: 1º lugar Nota e posição geral: 1.406 (2º lugar) Na foto, sede da Nokia em Espoo, na Finlândia.
  • 4. 3º lugar - Cingapura

    4 /26(Divulgação)

    Educação: 3º lugar
    Saúde e bem estar: 13º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 2º lugar
    Ambiente estrutural: 5º lugar Nota e posição geral: 1.232 (3º lugar) Na foto, cientista da Siemens testa protótipo na unidade de Cingapura.
  • 5. 4º lugar - Holanda

    5 /26(CC/ Flickr.com/ tupwanders)

    Educação: 7º lugar
    Saúde e bem estar: 4º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 8º lugar
    Ambiente estrutural: 4º lugar Nota e posição geral: 1.161 (4º lugar)
  • 6. 6º lugar - Alemanha

    6 /26(Sean Gallup/Getty Images)

    Educação: 19º lugar
    Saúde e bem estar: 8º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 9º lugar
    Ambiente estrutural: 3º lugar Nota e posição geral: 1.109 (6º lugar) Na foto, trabalhador solda o corpo de um trem em uma fábrica de Goerlitz, na Alemanha.
  • 7. 7º lugar - Noruega

    7 /26(Chris Ratcliffe/Bloomberg)

    Educação: 15º lugar
    Saúde e bem estar: 6º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 5º lugar
    Ambiente estrutural: 8º lugar Nota e posição geral: 1.104 (7º lugar) Na foto, funcionário da Statoil em uma plataforma de gás na Noruega.
  • 8. 8º lugar - Reino Unido

    8 /26(Divulgação)

    Educação: 10º lugar
    Saúde e bem estar: 17º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 10º lugar
    Ambiente estrutural: 7º lugar Nota e posição geral: 1.042 (8º lugar) Na foto, laboratório da Pfizer no Reino Unido.
  • 9. 10º lugar - Canadá

    9 /26(Divulgação)

    Educação: 2º lugar
    Saúde e bem estar: 20º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 15º lugar
    Ambiente estrutural: 17º lugar Nota e posição geral: 0.987 (10º lugar) Na foto, funcionários trabalham na sala de controle da Vale Inco no Canadá.
  • 10. 11º lugar - Bélgica

    10 /26(Paul ODriscoll/Bloomberg)

    Educação: 6º lugar
    Saúde e bem estar: 11º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 21º lugar
    Ambiente estrutural: 14º lugar Nota geral: 0.985 (11º lugar) Na foto, funcionários da Belgacom em ação.
  • 11. 12º lugar - Nova Zelândia

    11 /26( https://classic.exame.com/meio-ambiente-e-energia/noticias/aeroportos-jf-kennedy-e-newark-reabertos-apos-sandy-passar )

    Educação: 5º lugar
    Saúde e bem estar: 15º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 17º lugar
    Ambiente estrutural: 18º lugar Nota geral: 0.978 (12º lugar)
  • 12. 13º lugar - Áustria

    12 /26(Bloomberg)

    Educação: 25º lugar
    Saúde e bem estar: 7º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 14º lugar
    Ambiente estrutural: 6º lugar Nota geral: 0.977 (13º lugar) Na foto, trabalhadores da siderúrgica austríaca Voestalpine.
  • 13. 14º lugar - Islândia

    13 /26(Getty Images)

    Educação: 8º lugar
    Saúde e bem estar: 5º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 16º lugar
    Ambiente estrutural: 20º lugar Nota geral: 0.957 (14º lugar)
  • 14. 15º lugar - Japão

    14 /26(Kiyoshi Ota/Bloomberg)

    Educação: 28º lugar
    Saúde e bem estar: 10º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 11º lugar
    Ambiente estrutural: 13º lugar Nota geral: 0.948 (15º lugar) Na foto, operário trabalha na autoindústria de Tóquio, no Japão.
  • 15. 16º lugar - Estados Unidos

    15 /26(Divulgação)

    Educação: 11º lugar
    Saúde e bem estar: 43º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 4º lugar
    Ambiente estrutural: 16º lugar Nota geral: 0.920 (16º lugar) Na foto, sede do Google em Nova York.
  • 16. 17º lugar - Luxemburgo

    16 /26(Wikimedia Commons)

    Educação: 35º lugar
    Saúde e bem estar: 16º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 13º lugar
    Ambiente estrutural: 9º lugar Nota geral: 0.881 (17º lugar)
  • 17. 18º lugar - Catar

    17 /26(Getty Images)

    Educação: 26º lugar
    Saúde e bem estar: 44º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 7º lugar
    Ambiente estrutural: 15º lugar Nota geral: 0.834 (18º lugar)
  • 18. 19º lugar - Austrália

    18 /26(Getty Images)

    Educação: 13º lugar
    Saúde e bem estar: 18º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 19º lugar
    Ambiente estrutural: 23º lugar Nota geral: 0.831 (19º lugar) Na foto, médico realiza cirurgia na Austrália.
  • 19. 20º lugar - Irlanda

    19 /26(Simon Dawson/Bloomberg)

    Educação: 9º lugar
    Saúde e bem estar: 25º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 22º lugar
    Ambiente estrutural: 19º lugar Nota geral: 0.824 (20º lugar) Na foto, sede europeia do eBay em Dublin, na Irlanda.
  • 20. 21º lugar - França

    20 /26(Pascal Le Segretain/Getty Images)

    Educação: 22º lugar
    Saúde e bem estar: 14º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 25º lugar
    Ambiente estrutural: 24º lugar Nota geral: 0.746 (21º lugar) Na foto, sede do banco Société Génerale.
  • 21. 22º lugar - Malásia

    21 /26(Wikimedia Commons)

    Educação: 34º lugar
    Saúde e bem estar: 38º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 18º lugar
    Ambiente estrutural: 22º lugar Nota geral: 0.644 (22º lugar)
  • 22. 23º lugar - Coreia do Sul

    22 /26(SeongJoon Cho/Bloomberg)

    Educação: 17º lugar
    Saúde e bem estar: 27º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 23º lugar
    Ambiente estrutural: 30º lugar Nota geral: 0.640 (23º lugar) Na foto, funcionário da Visteon em Daejeon, Coreia do Sul.
  • 23. 24º lugar - Israel

    23 /26(Getty Images)

    Educação: 27º lugar
    Saúde e bem estar: 29º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 20º lugar
    Ambiente estrutural: 32º lugar Nota geral: 0.587 (24º lugar) Na foto, operadores da bolsa de valores de Tel Aviv, em Israel.
  • 24. 25º lugar - Emirados Árabes

    24 /26(GettyImages)

    Educação: 29º lugar
    Saúde e bem estar: 70º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 24º lugar
    Ambiente estrutural: 12º lugar Nota e posição geral: 0.610 (25º lugar)
  • 25. 57º lugar - Brasil

    25 /26(Germano Lüders/EXAME.com)

    Educação: 88º lugar
    Saúde e bem estar: 49º lugar
    Qualidade da força de trabalho e emprego: 45º lugar
    Ambiente estrutural: 52º lugar Nota geral: -0.054 (57º lugar) Na foto, funcionários da Embraer, na fábrica de São José dos Campos.
  • 26. Agora, veja quem ganha quando o assunto é competição

    26 /26(REUTERS/Stringer)

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