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Mantega: meta de superávit primário será cumprida

Belo Horizonte - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comentou hoje, durante entrevista coletiva, que o resultado primário do governo central de janeiro, divulgado hoje, demonstra que o governo cumprirá as metas de superávit estabelecidas para este ano. "O superávit primário de 3,3% (do PIB) vai ser cumprido, de modo que teremos a economia crescendo, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Belo Horizonte - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comentou hoje, durante entrevista coletiva, que o resultado primário do governo central de janeiro, divulgado hoje, demonstra que o governo cumprirá as metas de superávit estabelecidas para este ano. "O superávit primário de 3,3% (do PIB) vai ser cumprido, de modo que teremos a economia crescendo, com equilíbrio fiscal", afirmou ele.

Dados apresentados hoje apontam que o governo central - reúne as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central - registrou em janeiro superávit primário de R$ 13,906 bilhões. O resultado primário não leva em conta as despesas com juros.

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Mantega reconheceu que a carga tributária do Brasil continua elevada, mas que o governo tem procurado agir de acordo com as possibilidades. "Não podemos reduzir (a carga) muito rapidamente, senão há desequilíbrio nas contas do governo", apontou. Para ele, o País continua crescendo, apesar da carga de impostos. Nos últimos anos, de acordo com ele, o governo implantou medidas como a redução do Simples, para as micro e pequenas empresas. "Gradualmente, vamos fazendo mudanças que vão beneficiar o empresariado", disse.

Estas mudanças, no entanto, não incluem a prorrogação de incentivos fiscais como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que foram adotados como política anticíclica durante a crise financeira mundial. "Estes incentivos têm data para terminar". Conforme o ministro, a economia vem reagindo bem, as vendas de vários setores produtivos não caíram e, dessa forma, e os segmentos beneficiados não precisariam mais dos estímulos fiscais.

Mantega disse que o governo espera crescimento de 5,2% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, mas considera que esta é uma projeção moderada, uma vez que o mercado trabalha com estimativas entre 5,5% e 6,5%. "Eu me contento com 5,5%".

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