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Mantega mantém redução de IPI para automóveis até dezembro

Em entrevista ao Jornal Nacional, o ministro afirmou que o aumento previsto para esta segunda-feira não acontecerá

Veículos: IPI continua reduzido até o final do ano, diz Guido Mantega (REUTERS/Rodrigo Paiva)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2013 às 09h08.

São Paulo – Após um período de isenção, o IPI ( Imposto sobre produto industrializado) estava voltando pouco a pouco para carros , caminhões e utilitários e um novo aumento na alíquota deveria acontecer na segunda-feira, dia 1° de abril. Mas o governo decidiu manter o imposto reduzido até o final do ano.

O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega , em entrevista ao Jornal Nacional. “O IPI iria aumentar no dia 1º de abril, não vai aumentar. Iria aumentar de novo em julho. Não vai aumentar”, disse Mantega, que afirmou que as alíquotas serão as mesmas até o final do ano, quando deverá ser decidida a volta ou não das alíquotas integrais para o IPI.

Em sua entrevista, o ministro disse a medida visa evitar uma queda na venda de veículos. Ele afirmou que a indústria automobilística representa 25% da produção industrial do Brasil, o que justifica a necessidade do incentivo para manter o aquecimento no setor.

Com a decisão, a expectativa é de que o governo deixe de arrecadar outros 2,200 bilhões de reais até dezembro.

Veja também: Imposto não é único culpado por carro mais de 100% mais caro

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O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega , em entrevista ao Jornal Nacional. “O IPI iria aumentar no dia 1º de abril, não vai aumentar. Iria aumentar de novo em julho. Não vai aumentar”, disse Mantega, que afirmou que as alíquotas serão as mesmas até o final do ano, quando deverá ser decidida a volta ou não das alíquotas integrais para o IPI.

Em sua entrevista, o ministro disse a medida visa evitar uma queda na venda de veículos. Ele afirmou que a indústria automobilística representa 25% da produção industrial do Brasil, o que justifica a necessidade do incentivo para manter o aquecimento no setor.

Com a decisão, a expectativa é de que o governo deixe de arrecadar outros 2,200 bilhões de reais até dezembro.

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