De acordo com o presidente da Febraban, além da dívida, foram discutidas mudanças na operação de arrecadação de impostos, incluindo o estabelecimento de taxas mais baratas (Divulgação/FMI)
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2012 às 17h21.
Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, evitou, hoje (10), falar sobre o pedido do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, para que a Receita Federal pague uma dívida de aproximadamente R$ 300 milhões que o Fisco tem com o setor, devido à prestação de serviços.
“Eu pensei que eles viessem trazer R$ 300 milhões”, disse o ministro, demonstrando bom humor, ao chegar ao Ministério da Fazenda, em Brasília, vindo de São Paulo.
De acordo com o presidente da Febraban, além da dívida de R$ 300 milhões, contraída no ano passado, foram discutidas pela manhã, com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, mudanças na operação de arrecadação de impostos, incluindo o estabelecimento de taxas mais baratas.
O tema do spread bancário – diferença entre o custo do dinheiro que os bancos captam dos investidores e as taxas aplicadas nas operações de crédito oferecido aos clientes – será discutido, logo mais às 15h, com o secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira.
Seguindo o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal anunciou, na semana passada, que irá reduzir as taxas de juros cobradas dos clientes nas operações de crédito. Assim, a Caixa também passa a reforçar a política do governo de pressionar o sistema financeiro para que reduza o spread bancário.