Economia

Mantega diz que defasagem na gasolina acabou

O declínio dos preços internacionais da gasolina não significa, necessariamente, que será adiado o aumento do preço do combustível no Brasil, disse o ministro


	Mantega: "essa é uma decisão da Petrobras", disse
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Mantega: "essa é uma decisão da Petrobras", disse (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 12h11.

Brasília - O declínio dos preços internacionais da gasolina não significa, necessariamente, que será adiado o aumento do preço do combustível no Brasil, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

"Essa é uma decisão da Petrobras. Embora o preço da gasolina no Brasil esteja maior agora do que nos Estados Unidos, isso não quer dizer que a empresa deixará de fazer algum aumento", disse.

"Havia defasagem e agora não há, agora é em benefício da Petrobras. O preço da gasolina está mais alto. A Petrobras está ganhando com isso. Isso não significa que não haverá aumento, isso é uma decisão da empresa", reforçou. O ministro falou com jornalistas na chegada à sede da Pasta, em Brasília.

O Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, informou ontem que o declínio dos preços do petróleo no mercado internacional e, consequentemente, de derivados como gasolina e diesel, resultou em questionamentos por parte de analistas sobre o momento e a magnitude do reajuste esperado nos preços dos combustíveis pela Petrobras neste ano.

A gasolina vendida pela Petrobras no mercado interno atingiu, nesta semana, um patamar 1% mais elevado que o preço do mercado internacional, segundo cálculos do banco Credit Suisse.

De acordo com o banco, a continuação desse atual declínio dos preços internacionais da gasolina até o fim do ano, que é compatível com os preços futuros e uma taxa de câmbio de R$ 2,50, reduziria a necessidade de aumento de preços do combustível no Brasil em 2014.

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