Economia

Mantega antevê crescimento maior em 2013

Segundo o ministro da Fazenda, as previsões de crescimento para 2013 são de 4% e 3%


	O ministro da Fazenda, Guido Mantega: segundo Mantega, com o crescimento maior, a arrecadação também será restabelecida
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega: segundo Mantega, com o crescimento maior, a arrecadação também será restabelecida (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília - Em um discurso otimista para os novos prefeitos de todo o País, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira que a economia brasileira está em uma trajetória de crescimento e que a arrecadação pública vai se recuperar.

Segundo ele, as previsões de crescimento para 2013 são de 4% e 3%. Mantega destacou que qualquer que seja o número, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) este ano será maior do que no ano passado.

Ao falar sobre a perspectiva brasileira para este ano, Mantega disse aos prefeitos que tomaram posse e encontraram os cofres cheios de "faturas para pagar" que não desanimem, porque a economia vai crescer.

"Vocês superaram o primeiro grande desafio, que era o de ganhar a eleição. Agora é superar o segundo desafio e fazer uma boa gestão e cumprir as promessas. Vocês abrirão o cofre cheio de faturas para pagar. Não desanimem, porque a situação econômica está melhorando", disse.

Segundo Mantega, com o crescimento maior, a arrecadação também será restabelecida. Ele ressaltou que o crescimento do segundo semestre foi maior do que o do primeiro.

Para o ministro, a trajetória de crescimento permanecerá em 2013 e nos próximos anos. O que sustenta essa avaliação, disse ele, é o fato de que a economia internacional está melhorando. "Ela nos atrapalhou bastante em 2011 e 2012".

Mantega disse que não espera ruptura financeira no mundo e destacou que as previsões são de um crescimento maior da economia mundial em 2013. Ele citou a melhora da economia dos Estados Unidos, que ajudará o Brasil.

Também reforçou que a desaceleração do crescimento na China se estabilizou e que o País voltou a crescer. "Isso vai nos ajudar", disse. Mas destacou que a Europa não vai dar contribuição para o crescimento em 2013, porque ficará este ano próxima da recessão.

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