Economia

PIB da zona do euro deve crescer 0,5% neste semestre

O resultado está sendo comemorado pelos economistas porque foi puxado, especialmente, pela retomada da empregabilidade nos 19 países que adotam a moeda

Zona do Euro: economia dos 19 países que adotam a moeda vive bom momento (Kai Pfaffenbach/Reuters)

Zona do Euro: economia dos 19 países que adotam a moeda vive bom momento (Kai Pfaffenbach/Reuters)

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EXAME Hoje

Publicado em 1 de agosto de 2017 às 06h34.

Última atualização em 1 de agosto de 2017 às 08h09.

O PIB da zona do euro deve crescer 0,5% neste semestre, de acordo com dados a serem divulgados nesta terça-feira pela Comissão Europeia. O resultado está sendo comemorado pelos economistas porque foi puxado, especialmente, pela retomada da empregabilidade nos 19 países que adotam a moeda. O setor de serviços está forte, e o nível de confiança dos consumidores está em alta.

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) confirma o bom momento da zona do euro, que deve crescer 1,9% este ano — ritmo melhor que o 1,8% do ano passado. Na semana passada, o FMI revisou suas projeções de crescimento, e as maiores economias europeias ganharam projeções mais otimistas para este ano.

De acordo com as projeções do fundo, em 2017, a economia espanhola deve avançar 3,1%; a francesa, 1,5%; na Alemanha, a alta deve ser de 1,8%; na Itália, de 1,3%. Os dados oficiais desta terça devem apontar para uma taxa desemprego de 9,1% — ainda elevada, mas a mais baixa desde 2009, quando começaram a ser sentidos os impactos da crise econômica internacional.

Os bons ventos vêm num cenário de mais certezas no continente. As tensões em relação às eleições francesas passaram, os dramas devido à saída do Reino Unido do bloco também, e a Grécia voltou ao mercado de títulos após três anos na geladeira. A moeda também está mais forte – em fevereiro, o euro valia 1,05 dólar; hoje, 1,18 dólar. O preço é o mais alto em dois anos.

Novos eventos, claro, podem voltar a nublar o futuro do bloco. A Alemanha tem eleições em outubro. Embora as negociações pelo Brexit, a saída britânica, seguem favoráveis aos europeus e podem se definir em 2019, todos concordam que é cedo demais para comemorar.

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